quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As Máscaras de Veneza - Protagonistas da Fantasia!...






Não existe nenhum Carnaval no Mundo com mais glamour do que o de Veneza devido às tradicionais máscaras que juntamente com o cenário de Veneza tornam o Carnaval monumental!
Apesar de a alegria estar sempre presente, existem algumas diferenças entre a nossa festa e a italiana, onde a máscara é a protagonista da fantasia. Com ela, o Carnaval toma forma com um ar de mistério e fascínio.
Esta tradição de séculos deu origem a esta arte. As Máscaras de Carnaval são verdadeiras jóias. Mergulha neste mundo artístico! Envolve-te na sua criatividade e ornamenta a tua máscara de gesso! Surpreende-nos com a tua arte e o teu estilo! (Grupo de EVT)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Anjo a Estrela

Beatriz andava entusiasmada. A passos largos aproximava-se a época que mais gostava: o Natal. Na televisão abria-se para Beatriz o mundo dos brinquedos, que a fazia sonhar.
Numa noite fria, Beatriz conversava com a mãe sobre os brinquedos preferidos, eram muitos os que desejava ter! No outro lado da sala, o avô Luís ouvia com atenção o que a Beatriz ia falando com a mãe:
- Eu portei-me bem todo o ano. Não achas, mãe?
- É claro que sim, portaste-te muito bem. Mas não te posso comprar todos os brinquedos que gostarias de ter.
O avô olhou para a Beatriz com um sorriso e chamou-a para junto dele e disse-lhe:
- Beatriz, o Natal não são os presentes, é o nascimento de Jesus! Senta-te aqui junto de mim. Vou contar-te o que aconteceu há dois mil e nove anos:
-Há muito, muito tempo, num país lá longe, numa noite escura, dois pastores vigiavam o seu rebanho de carneiros. De repente apareceu no céu uma luz tão brilhante que deslumbrou os pastores. Essa luz suave e linda vinha de um anjo que sorria para eles e lhes anunciou o nascimento de um menino em Belém, chamado Jesus.
- Ide vê-lo – pediu o anjo aos pastores – está num estábulo deitado numa manjedoura. Virá uma estrela para vos guiar!
O céu ficou coberto de anjos que cantavam com voz doce:
- Glória a Deus nas alturas!
Os pastores estavam encantados. Antes do nascer do dia foram para Belém. Andaram, andaram, guiados por uma estrela que parou mesmo por cima de um estábulo que parecia abandonado. Deixando os carneiros a pastar no campo, os pastores entraram devagarinho no estábulo. E viram o menino deitado na manjedoura.
-Este é Jesus, disse Maria e José. Os pastores ajoelharam-se diante do menino para o adorar. A estrela continuava a brilhar e mais tarde vieram os três Reis Magos montados em camelos e guiados por ela. O Melchior trouxe-lhe ouro, o Gaspar deu-lhe incenso e o Baltazar ofertou mirra. Depois de darem os presentes, os três Reis Magos despediram-se.
Beatriz olhou para a mãe e disse-lhe:
- Mãe, só quero um presente! Um casaco bem quentinho para dar ao Menino Jesus!
Trabalho realizado pela Beatriz Alves (5.ºA) e sua mãe Helena.

A Evolução do Natal

Antigamente, o Natal era conhecido como uma festa religiosa, pois contava-se que naquele dia Maria tinha dado à luz o filho de Deus. Esse dia era celebrado com a missa e talvez com algumas prendas. Há uns tempos para cá, o Pai Natal veio destruir essa tradição. O Natal passou a ter um sentido economicista.
Antes, entre o anjo, a estrela e o laço, os mais importantes eram o anjo e a estrela. Pois conta-se que na noite do nascimento de Jesus foi o anjo que anunciou a boa nova a Maria e a estrela quem guiou os três reis Magos até à gruta para estes o adorarem. Hoje em dia, o laço passou a ser o actor principal pois para as crianças simboliza as enormes e desejadas prendas.
- Será boa a evolução?!... Neste caso talvez fosse melhor recuar no tempo. As pessoas deveriam celebrar o Natal pelo seu verdadeiro motivo de existência - O Nascimento de Jesus. Era bom podermos voltar a dizer que o anjo e a estrela são os actores principais do Natal!
Trabalho realizado pela Ana Cláudia Pereira Rodrigues (7.ºA) e sua mãe Ana Paula.

O céu de Francisco

Era uma vez um menino chamado Francisco que todos os dias olhava pela janela para ver as estrelas. Permanecia ali horas e horas até que o João Pestana viesse ter com ele e adormecesse.
Ficava muito triste quando o céu estava encoberto e não se conseguiam ver as estrelas.
Há muito tempo que enfiara na cabeça que numa das estrelas, a estrela Mimi, a mais brilhante de todas, existia uma casa linda, cheia de livros e luzinhas pequeninas pronta para o receber.
O seu maior problema, ... aquele que o fazia roer as unhas noite e dia, era saber como chegar até lá. Pelos seus cálculos, a estrela Mimi devia estar aí a uns 100 metros de altura. Passava-lhe muitas vezes pela cabeça a ideia de montar uma escada e ir subindo, mas depois…onde é que ele iria pousar a escada? Além do mais, ele era um miúdo pequeno, podendo-se dizer até que era um menino de pequeno “porte”, e não tinha força para pegar em tamanha escada. Depois pensava em pedir ajuda a algum piloto de helicópteros, mas quem lhe iria prestar atenção se até a sua própria família, mais especificamente a sua mãe, não acreditava no que ele dizia sobre a estrela Mimi. O que era certo é que ninguém lhe tirava aquela ideia da cabecinha.
A sua avó Paulete, a mais compreensiva e sua amiga, tinha-lhe dito que para se chegar a lugares que ninguém acreditava existirem, bastava uma coisa - a imaginação.
Como estávamos na véspera de Natal, o Francisco escreveu uma carta dirigida ao Pai Natal onde lhe pedia uma única coisa: a Imaginação.
Nesse Natal, Francisco esperou ansiosamente a chegada da meia-noite do dia de Consoada.
Ao ver as prendas já colocadas na sua chaminé, correu até elas e procurou aquela que tinha o seu nome, era enorme, embrulhada num papel azul brilhante com flocos de neve pintados, no laço trazia um bilhete que dizia assim: “Francisco, o presente que me pediste não cabe em nenhuma caixa do mundo, mas como sei que tens um gosto muito especial resolvi trazer-te este, basta colocá-lo e ires até à tua janela.”
Assim fez, abriu rapidamente a caixa e viu que nela estavam uns óculos, mas não eram uns óculos quaisquer, eram grandes, tinham uma lente azul e outra vermelha e à volta eram todos prateados. Francisco não estava a perceber nada, mesmo assim correu para a janela e colocou os óculos. Parecia um sonho, as estrelas brilhavam mais que nunca e a Mimi, estava linda, cintilante, mesmo colada ao pé do seu nariz, tão perto que através da porta da cozinha conseguia ver um dos seus gorros pousados em cima da mesa.
Francisco estava maravilhado, o seu sonho tinha sido realizado, agora sabia que sempre que quisesse podia ver a Mimi mesmo ao seu lado, bastava-lhe colocar os óculos. Nunca o céu brilhara tanto como nessa noite de consoada!
Trabalho elaborado pela Sara Lúcia Almeida Chaves (8ºA) e sua irmã Andreia Chaves.

Planeta “Sem Graça”

Era uma vez um menino chamado João que vivia no planeta “ Sem Graça”.
Nesse planeta não existiam televisões, brinquedos, jogos, nem nada que pudesse preencher o coração do menino. Passava os dias triste, cabisbaixo, esperando apenas que os dias passassem. A época de Natal era das poucas alturas que os habitantes deste planeta se sentiam um pouco mais alegres, mas para o João continuava tudo sem a magia que ele queria.
Todos os dias durante o mês de Dezembro se sentava no tecto da sua humilde casa a sonhar, a olhar para as estrelas, a tentar perceber onde podia ir buscar essa magia que tanta falta fazia para iluminar os seus dias.
Até que no dia 24 de Dezembro, numa noite recheada de estrelas, uma delas brilhava tão intensamente que por momentos o João pensava que estava na sua cama a ter um daqueles sonhos que o fazia viajar para todo o universo.
E cada vez brilhava mais e parecia aproximar-se dele…até que uma vez lhe segredou ao ouvido:
- Um anjo num planeta pode fazer toda a diferença! E o João ficou por um instante paralisado!
O que queria dizer isto? Como é que o João poderia decifrar essa mensagem? Durante toda a noite pensou, pensou e enquanto reflectia fez um pequeno anjo em papel e voltou para sua cama. Depressa chegou o dia de Natal, e o João abriu os olhos pestanejando durante uns minutos e espreguiçando-se para espantar o sono de uma noite mal dormida. Levantou-se e quando chegou à sala viu algo que encheu o seu coração de alegria! Uma enorme árvore de Natal preenchia o centro da sala, luzes cintilantes e no fundo um presépio todo dourado e imaginam só no cimo da árvore estava o anjo, que o João tinha feito nessa noite! Na rua as pessoas entoavam canções de Natal e falavam alegremente.
A partir desse dia o João sentiu-se a pessoa mais feliz e mais preenchida de todo o planeta “Sem Graça”.

Trabalho elaborado pelo João Moreira (7.ºA) e sua mãe e irmã.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

BALADA DA NEVE - Augusto Gil (1873-1929)

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.


Augusto Gil nasceu em Lordelo do Douro em 1873 e faleceu em Lisboa em 1929. Licenciado em Direito, exerceu advocacia na capital e foi mais tarde Director Geral das Belas Artes. A sua poesia é influenciada pelo Parnasianismo e pelo Simbolismo. Escreveu entre outros livros, Luar de Janeiro, O Canto da Cigarra e Rosas Desta Manhã.

DOMINGO, 11 de JANEIRO - A Freguesia de Ferreira de Aves... (À espera de uma foto)

Pois bem, na manhã de Domingo, toda a Freguesia de Ferreira de Aves foi surpreendida pela visita de uma neve macia, delicada, fina, amistosa e imaculada que fez a delícia de toda a população. Foi um espectáculo maravilhoso e único!
E a propósito de neve... Sabias que:
A neve é um fenómeno metereológico que consiste na queda de cristais de gelo. O cristal de gelo é a precipitação de uma forma cristalina de água congelada. A forma e a disposição do cristal dependem das condições de temperatura e pressão da sua formação. Podem ser formados cristais complexos, deformados e amorfos, muito deles belíssimos e quase inacreditavelmente simétricos e perfeitos.
Nem sempre os flocos de neve atingem o chão. Na maioria das vezes, à medida que os flocos caem a temperatura do ar vai aumentando e os flocos derretem caindo como chuva. Assim só teremos neve se o ar estiver frio o suficiente para mantê-los congelados até ao chão.
Assim, a neve é formada nas camadas mais altas das nuvens, quando a temperatura lá em cima está abaixo de zero. À medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui, o que facilita a formação da neve. As gotas de água congelam e formam-se em flocos de neve. Isto é comum em grandes altitudes mas nem toda a neve chega ao chão. Nas montanhas é comum nevar mesmo com a temperatura perto dos quatro graus positivos, pois a grande altitude e pressão inferior à atmosférica impede que a neve se derreta.

Os flocos de neve são geralmente muito simples, aos poucos vão-se agrupando e tornam-se mais complexos. Na maioria das vezes têm a forma hexagonal mas podem assumir infinitas variações, sendo impossível encontrar dois flocos iguais.

E agora uma perguntinha para matar a minha curiosidade...

Mas afinal por que a neve é branca? (Investiga e manda a resposta para o blog. Fico à espera!)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

CHEGUEI!...

FELIZ ANO 2010

Muda-se o ano...
Mudam-se as vontades...
Mudam-se os sonhos...
Mudam-se os objectivos...
Muda-se a aparência...
Mas jamais se muda de AMIGOS!
FELIZ ANO NOVO 2010