quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Leitura recomendada - A Casa das Bengalas


Sabemos que gostas de ler! Por isso, recomendamos-te a leitura da obra de António Mota - A Casa das Bengalas, que nos remete para o mundo da velhice e de todas as incompreensões e mentalidades oferecidas gratuitamente pelo mundo dos adultos.

Um avô que fica sozinho na aldeia. A cidade não o seduz, apesar de aí residir a escassa família que possui. O recurso a um lar de idosos para afastar a solidão daquele avô que precisa que alguém cuidasse dele. As visitas da família são frequentes mas rápidas, pois os visitantes "desta casa têm sempre muita pressa". Mas há o neto que não se esquece do que o avô lhe ensinou e está sempre pronto a satisfazer-lhe todos os caprichos.

E qual é a tua opinião sobre este mundo?

Um beijo das manas do 6º B
Clube da Biblioteca Viva

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Dia Escolar da Não-Violência e da Paz






"A única revolução possível é dentro de nós.”

Gandhi
No dia 30 de Janeiro comemora-se o Dia da Não-Violência. Há uma razão histórica e espiritual para a escolha dessa data. Em 1948, no dia 30, Mahatma Gandhi, líder indiano fundador do movimento de não-violência, foi brutalmente assassinado aos 78 anos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.


A JANELA
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava ao lado da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das respectivas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias… E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus brinquedos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre por entre de todas as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar e, embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora.
Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela… que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
“Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem…”.

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.”

Texto tirado do Jornal Correio da Educação, nº188, de 17 de Maio de 2004, pela Marta Rodrigues, 6.ºB.

As manas Estações do Ano!...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Um Professor diante da sua turma...

Um Professor diante da sua turma, sem dizer uma palavra, pegou num frasco grande e vazio e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir, perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que “sim”. O Professor pegou então numa caixa de fósforos e deitou-a dentro do frasco. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O Professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio e eles voltaram a dizer que “sim”. Logo, o Professor pegou numa caixa de areia e despejou-a dentro do frasco. Obviamente, a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente os alunos se o frasco estava cheio. Os alunos responderam com um “sim” retumbante. O Professor, em seguida, adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco que preencheram todos os espaços vazios entre a areia. Nesta altura, os estudantes riram-se. Quando os risos terminaram, o Professor comentou:«Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas mais importantes: a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam! São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, manteria nossa vida ainda cheia. Os fósforos representam outros elementos importantes da nossa vida, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o resto, pequenas coisas. Se primeiro colocarmos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastarmos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Prestem atenção ao que realmente importa. Estabeleçam as vossas prioridades e, o resto, é só areia.» Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: «Então e o que representa o café?» O Professor sorriu e disse: «Ainda bem que perguntas! Isso é só para vos mostrar que, por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com um amigo.»

Pensa nisso.
E, já agora, um bom ano de 2009!
MC

(Comentário extraído da Revista Notícias Magazine de 21 de Dezembro de 2008)