Todos já se foram… Fiquei só eu…
Enroscada numa manta de lã e com uma boa xícara de café com leite na mão, pego no vosso livro “Hora do Conto – Brincadeiras Partilhadas” e leio e releio, baixinho para mim, os contos “criados”, destacando-se “A Princesa Diana” do Pré-Escolar, “Hi5 – Procura-se noiva” do 1.º Ciclo, “Entre sonhos, céus e areias” do 2.º Ciclo e “Francisco, O Grande Aventureiro” do 3.º Ciclo.
Tenho realizado muitas leituras nestes últimos dias. Mas confesso que fiquei bastante entusiasmada com a vossa produção criativa, artística e literária. São momentos deliciosos que me levam a participar, a envolver, a (re)viver nas vossas histórias, façanhas e aventuras. Saboreio-os lentamente e, por entre as linhas, chega-me também o afecto e o aconchego das vossas letras, palavras e desenhos que me deixam com a sensação de que não há privilégio maior do que um bom colo de mãe e um bom livro.
Afinal, valeu a pena! … Sim. A par do prazer de ler e desenhar, valeu a pena mergulharmos juntos nesta aventura fantástica da escrita, de produzirmos os nossos próprios textos, de edificarmos a nossa própria história, de construirmos a nossa obra, o nosso livro!
Obrigada a todos vós, pequenos escritores! Como é bom mergulhar de cabeça neste mundo dominado pela liberdade, pelo sonho, pela fantasia… dotando a palavra do seu máximo poder de comunicação e de expressão, libertando-a, assim, da rotina do linguajar quotidiano.
Esta é a magia dos bons contos daqueles que nunca nos saem da cabeça, daqueles que esperamos impacientemente que um dia, os nossos filhos tenham idade para os ler e que construam eles próprios também um património comum de uma geração, de um país.
E vamos continuar…
Li algures que o tempo para ler e escrever é sempre um tempo roubado. (Como aliás para amar.) E tudo começa em casa… E tudo começa na escola…
Chegou mesmo agora o João Pestana... Resta-me agora dormir…
Boa-noite! A tua BE.
Dizem que Andersen também se baseou na sua própria vida para criar os contos. Quando criança era desengonçado e alto demais para a sua idade - o que provavelmente era motivo de riso entre seus colegas. Talvez isso tenha inspirado o escritor a criar “O patinho feio”. E como o patinho feio, o autor também teve um final feliz, pois ficou reconhecido como um dos maiores escritores da literatura infantil do mundo.