segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O BONÉ AZUL DO SIMÃO

Tinha chegado mais um fim-de-semana. O Simão já estava pronto para ir ver os avós maternos a Eira-Queimada como faz todos os fins-de-semana. Estava ansioso pois ia passear com o avô Gil pelas herdades cheias de árvores de fruto. Como ele gostava de o fazer! Era tudo tão calmo, só se ouvia os passarinhos a chilrear e os seus passos lentos que apreciavam o colorido das folhas, umas já amareladas, e outras muito poucas ainda verdes.
Simão observava a paisagem quando reparou num castanheiro lá no fundinho, que tinha os ouriços já um pouco abertos. Pediu ao avô para ir até lá. Assim que lá chegou, correu até ao castanheiro e começou a apanhar as castanhas dos ouriços que já se encontravam no chão. Com as mãozinhas pequenas logo as encheu com meia dúzia de castanhas. Decidiu então tirar o pequeno boné azul que levava para assim poder levar mais castanhas. Disse ao avô que era para fazer surpresa aos pais. O avô Gil decidiu, também encher o velho chapéu preto que sempre usava para o proteger do frio. Como as castanhas eram grandes, logo encheram os chapéus e regressaram para casa. Simão ainda que cansado e com alguns picos na mão, ia todo satisfeito com o seu boné cheio.
Chegando a casa, logo correu para mostrar aos pais e à avó o que tinha apanhado. A avó e a mãe decidiram expulgar as castanhas para assim as puderem assar.
Ao jantar, ainda com o delicioso cheirinho que impregnava a cozinha, o Simão e a família deliciaram-se com as saborosas castanhas.
Trabalho elaborado pelo pequenito Simão (Pré-Escolar) e sua mãe Maria da Guia (Assistente Operacional).

Sem comentários: