quinta-feira, 21 de março de 2013

As Bibliotecas Escolares na Feira da Primavera

   No segundo dia da Escola Aberta, integrando-se na Feira da Primavera, as Bibliotecas Escolares promoveram uma Feira do Livro Usado e de outras preciosidades que agradaram a todos quantos visitaram a nossa banca. Na compra de um livro, todos receberam um marcador à sua escolha.
      Havia belos e originais marcadores para livros, como não podia deixar de ser, mas também pisa-papéis, porta-chaves, molduras e outros objetos úteis e decorativos.













Apresentação de «EstrelaMar e Golfilhote» na Escola Aberta

     No primeiro dia da Escola Aberta, 14 de março, os alunos do 2, 3º e 4º , 5º e 6º anos da EBI de Ferreira de Aves participaram na apresentação do livro «EstrelaMar e Golfilhote», primeira obra da escritora estreante, Rosa Quinteiro, que é professora deste Agrupamento de Escolas de Sátão.
      Para além da escritora, que contou a história deste livro, desde o seu nascimento até à sua publicação, também esteve presente o ilustrador, Carlos Pais, que explicou como foram criadas e evoluíram as ilustrações da história.
 

     Durante a apresentação da obra, houve a leitura dramatizada de alguns excertos da história, coma participação dos alunos que frequentam a Oficina de Leitura e Escrita na Biblioteca  da EBIFA. 
      O cenário que serviu de fundo a esta leitura era especial: retratava uma das ilustrações do livro, mas todo construído com botões! Foi o fruto de muito trabalho (e muitos botões) dos alunos do 1º ciclo da EBIFA, uma surpresa que a todos impressionou e encantou, especialmente a professora-escritora Rosa e o professor-ilustrador Carlos! A EstrelaMar e o Golfilhote também não faltaram à chamada, numa recriação muito bonita da professora Maria Clara, preciosa colaboradora da Biblioteca Escolar. 
     Aqui ficam algumas imagens bem elucidativas:


 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Um Amor muito especial na história «BURROS»...


     
      Em fevereiro comemorou-se o Dia dos Namorados e, a propósito dessa data, a Biblioteca Escolar contou  a história «Burros», de Adelheid Dahiméne. 
     
     As peripécias amorosas de dois simpáticos burros que tinham gravadas no pescoço as marcas da sua convivência( uma bossa e uma mossa) inspiraram a imaginação mais romântica dos alunos do 3ºA. 
     Os alunos escreveram umas cartas muito fofinhas e com ilustrações bem artísticas, colocando-se no papel das personagens, no momento em que andaram separadas e em busca de novas companhias.
                                                                                                                                                                                Deserto 19/02/13

Meu adorado burro, amado Joaquim:

Faz-me muita falta a tua bossa
Tu és belo, tiu és esperto
Esperto como tu não há
Há muitos burros, mas o mais esperto é tu!
Tu encontraste a chave para a porta do meu coração
O coração maior é o teu
O teu amor é mais forte do que eu
Eu com a minha mossa encaixo bem contigo e com a tua bossa
Bossa grande, preciso do teu carinho
Aceitas-me de volta?
Chau! Encontramo-nos no restaurante.

Adeus e mimoso abraço

Burra Ani

                                                
                                                                            Lamas 19 de Fevereiro

Cara burrinha do meu coração:

Peço desculpa por não ter festejado contigo as nossas bodas de prata.
Estás boa? Espero que estejas bem! Eu também estou. Tenho saudades das nossas burrices e brincadeiras.
Gostava muito do teu carinho, dos abraços e dos miminhos.
Eu amo a tua mossa. Conheci muitos animais no caminho mas não eram bons para mim.
Não fui para norte mas sim para sul. E tu?
Volta para mim, tenho saudades tuas.

Beijinhos
Burro Tobias Salpicão


                                                                               Lamas, 19 de Fevereiro


Querida burrinha do meu coração:

Quero-te pedir desculpa por nos termos separado.
Quando nos virmos quero-te dar carinho.
Também tenho saudades dos nossos abraços.
Até fiquei mais magro e não sei se conseguiremos encaixar tão bem…
Agora que nos vamos juntar e vai ser maravilhoso!

Muitos beijinhos do Burro Joaquim.


Lamas, 19 de Fevereiro de 2013


Olá, meu amor:

Tenho muitas saudades tuas, e sinto falta dos teus abraços.
Peço perdão!
Sinto muitas faltas das nossas burrices.
Preciso de carinho e de miminhos.
Quanto aos animais que encontraste, o flamingo não serve para ti.
Perdão por ter berrado contigo.
Eu ainda te amo e estou desesperada!
Quero acariciar a tua bossa e dar-te um beijo.
Ficar sozinha é ficar triste.

Da tua burra:
Ana Rita Martins Miranda
Lamas, 19 de Fevereiro de 2013
Olá, meu amor:

Devo-te um pedido de desculpas por não ter ouvido o sino nem o galo.
Tenho saudades tuas e das nossas burrices e dos nossos abraços.
Já encontrei vários animais: foram o flamingo e a vaca. Mas nenhum deles me serviu.
A minha bossa está mais pequena porque estou mais magro. Achas que ainda te serve?
Estou sozinho, tens de vir para ao pé de mim.

Beijos e abraços do teu burro:
Rafael Alexandre Videira Ferreira


Ferreira de Aves, 19 de Fevereiro de 2013

Cara burrinha do meu coração:

Tenho muitas saudades! Desculpa por me separar de ti, minha amada.
Eu adoro a tua mossa. Sinto falta do teu carinho.
Estou sozinho e não consigo fazer burrices.
Não te quero dizer ainda o que sinto por ti, meu amor, mas acho que nos vamos encontrar em breve.
Espero que ainda te lembres de mim.
Adoro os teus miminhos, abraços e beijos.
Perdão por te ter partido o coração.

Até à próxima, meu amor!
Do teu burro:
Bernardo da Costa Ferreira Cabral de Carvalho

quarta-feira, 6 de março de 2013



Caros Amiguitos:
 
Tendo como cenário de fundo, um painel alusivo a uma mata, para criar uma atmosfera apropriada para a encenação do  conto " O Tesouro" do nosso Eça de Queirós, os elementos da equipa da Biblioteca atrevidos, desafiadores e audazes, arregaçaram as mangas, limparam o suor da testa e dos sovacos, enfrentaram com coragem a arte de pisar um "palco" e deliciaram-se a representar para um público muito  especial, atento e curioso (falamos de vós), encarnando as personagens com emoções, sentimentos, estados de espírito através do diálogo e de atitudes.
Tentámos fazer o melhor para os melhores! Estamos abertos a possíveis contratações... Não pela "cheta" mas pelo prazer que temos ao "brincar" para vós!
Bem-haja!

terça-feira, 5 de março de 2013

N'«A Ilha do Paraíso» com A Mala das Histórias

     A Mala das Histórias do 2º ciclo também fez grandes viagens pelas turmas do 5ºF e 6ºF. 
     E foram mesmo grandes!... Chegaram à Ilha do Paraíso!
     Este é o título da obra escrita por Maria do Rosário Pedreira, «A Ilha do Paraíso», e com o livro viajaram também dois objetos: uma chave e uma concha.
   
     Vejamos as aventuras que a Vitória e o Marco do 5ºF, e a Tatiana e a Fernanda do 6ºF , em conjunto com os seus familiares, nos trouxeram, no regresso da viagem que a Mala fez pelas suas casas... 


Continuação da história:  «A ILHA DO PARAÍSO»

 … o Luís, os pais e os seus animais partiram logo de manhã cedinho.
                O Luís nem acreditava que ia conseguir viajar com os seus animais todos. E, finalmente, quando chegou ao seu destino, as Caraíbas, encontrou  a família de animais que ele sempre quisera ter:  havia varias espécies, como hamsteres, gatos, cachorros, periquitos e, por fim, o seu cágado. Ele e os pais aproveitaram para dar uma volta por ali para ficarem a conhecer melhor as Caraíbas.  
                Ao passarem junto ao mar, encontraram uma concha pequena, mas tão bela como nunca tinham visto. Era impressionante ver o sol refletir na concha!
                - Como ela brilha! - disse o Luís aos pais, muito contente. Decidiu pegar nela e ao levantá-la reparou que havia uma chave por baixo dela.
                - Mãe, será que esta chave é de alguma arca de tesouro? - perguntou o Luís.
                - Não sei - respondeu a Mãe, muito curiosa.
                Entretanto o Luís guardou a chave com ele, levando-a para casa. No dia seguinte, ao acordar, lembrou-se da chave e correu logo para o quarto dos pais.
                - Mãe, pai, vamos à procura da arca do tesouro? - propôs ele muito contente.
                - Claro, filho, mas antes… muitos parabéns!
O Luís já nem se lembrava do seu aniversário, mas disfarçando disse:
- Obrigado, mãe e pai, mas vamos à procura do tesouro ou não? – insistiu.
- Claro, vamos! - concordou o pai.
Então eles andaram às voltas pela ilha, até que por fim encontraram o tesouro.
E o que tinha o tesouro? Imensos livros de histórias de animais. O Luís ficou muito feliz com o que encontrou e, depois de ter lido um bocadinho de cada livro, o menino disse aos país que tinha sido o melhor presente que podia ter recebido.
 Regressaram a sua casa todos felizes, principalmente os pais, pois o tesouro, a chave e até ir dar com o sítio do tesouro, não tinha sido fácil isto tudo na cabeça do Luís. Mas para os pais tudo fora fácil, porque nada teria acontecido sem sua ajuda…

 Vitória  Mesquita, 5ºF, e sua mãe 

Eu e o meu amigo (uma nova história)

O Luís era o melhor amigo que uma criança podia ter. Era divertido e gostava de aventuras.
Um dia disse–me:
- Marco, vamos ser detetives só por um dia?
- Claro que sim – respondi eu.
Se o dissemos, melhor o fizemos. Fomos para a praia, com o mar calmo e as águas da cor do céu.
Quando andávamos a passear, vimos um objeto no chão. Era tão brilhante que não dava para olhar para lá durante três segundos.
Então, eu exclamei:
- Uma concha!
- Sim - respondeu o Luís. Vamos pô-la no saco e pode ser que encontremos um tesouro!
Depois de caminharmos muito, encontrámos uma garrafa meia enterrada na areia e com algo lá dentro. Tudo parecia conjugar-se para fazermos uma caça ao tesouro.
A garrafa só tinha um pergaminho e uma chave. No pergaminho dizia que havia um tesouro no acampamento.
Fomos logo a correr. E quando chegámos vimos uma enorme caixa. Quando a abrimos tinha montes e montes de brinquedos.
Então, resolvemos partilhar o tesouro com todos os campistas.

 Trabalho elaborado por Marco António Gomes ( 5ºF) e a sua irmã, Andreia. 

O TESOURO DA ILHA DO PARAÍSO
Era uma vez um menino aventureiro chamado Luís. Ele estava a viajar na sua arca, com seus fiéis amigos animais falantes.  
Ao anoitecer começou uma grande tempestade, a arca balançava de um lado para o outro.  Entretanto,  veio uma onda gigante e levou- a para uma ilha.
Ao amanhecer a arca estava muito danificada, mas Luís verificou que estavam todos bem. Então  ele perguntou ao seu periquito, Eduardo:
- Eduardo, quanto tempo levas para repará-la?
-Infelizmente levará algum tempo.
Então Luís e seus amigos trataram de construir um abrigo e procurar alimentos. Saindo do abrigo, o cão Mário, tropeçou em algo estranho. Luís viu que se tratava de uma grande chave de ferro e guardou-a. Em seguida, a gata Maria encontrou uma caverna muito misteriosa e chamou todos os outros.
- Depressa! Vejam! Uma caverna.
A malta reuniu-se e decidiram explorá-la. Na metade do caminho encontraram um pequeno índio que exclamou:
- Cuidado! Esta caverna é perigosa, pois tem um tesouro escondido e é protegido por um antigo guardião.
 Luís agradeceu ao índio e continuaram a caminhar. Depois de algum tempo, já cansados, avistaram uma escada de pedras e no topo havia um grande baú. O espírito guardião aproximou-se e disse-lhes:
-Apenas o escolhido com a chave encantada e de coração puro, poderá abrir o baú.
Então Luís lembrou-se da chave que guardara e respirou fundo, ergueu- a, colocou-a na fechadura e girou com toda a força. O baú abriu-se e dentro dele havia uma concha mágica, que concedia apenas quatro desejos.
Então Luís desejou que a arca fosse reparada. Num passe de mágica a arca estava perfeita.
O segundo desejo foi que houvesse outra concha mágica dentro do baú, para que outra pessoa pudesse achá-la. E assim foi feito.
O seu terceiro desejo foi que houvesse a paz mundial. E assim foi feito.
O seu último desejo foi concedido aos seus amigos, então eles pediram que todos os animais fossem bem tratados pelo homem.
Luís agradeceu à concha, fechou o baú, enterrou a chave e partiram para casa. E assim viveram todos felizes para sempre.     

Fernanda de Rezende Ferreira Campos (6º F), com o pai , Marco António, e a mãe, Ana Paula

O Tesouro da Clarinha
(História nova)
  
Era uma vez uma menina chamada Clarinha.
Um dia, foi a uma livraria e comprou um livro para o seu amigo Luís.
Quando foi para casa teve curiosidade e começou a ler o livro. Numa das páginas encontrou uma chave muito grande que parecia dar para abrir a caixa de um tesouro.
Seguidamente correu para o computador e foi pesquisar onde é que estava esse tesouro. Então leu que estava numa «ilha do paraíso».
Correu a dizer aos pais e logo alugaram um barco e navegaram até à ilha.
Horas mais tarde já tinham chegado e a Clarinha divertia –se com as conchas que encontrava.
Por fim encontraram o tesouro a Clarinha foi logo abri-lo, pois queria desesperadamente ver aquele tesouro.
Mas quando abriu a caixa onde ele se encontrava ficou desiludida, porque o que lá estava eram só jóias. A Clarinha não sabia o que era, pensava que aquilo não servia para nada, mas quando soube como as jóias eram valiosas, quis logo levar o achado para casa.
 Daí em diante, a Clarinha passou a comprar mais livros e a ler.
       
O livro foi lido por:
Tatiana Mota Monteiro, 6º F
 e irmão de 3 anos ( Simão Mota Monteiro)


A Biblioteca dá os PARABÉNS aos leitores-escritores, seus pais e irmãos, que aceitaram este desafio de ler e escrever a dois...
Pela equipa da Biblioteca, 
Isabel Carvalho
(professora  bibliotecária)