
Com esta obra circularam
também dois objetos, uma fita
métrica e uma mola, que os alunos e seus
familiares foram convidados a fazer participar nas histórias que escreveram.
Aqui ficam os trabalhos da 1ª viagem da nossa
Mala das Histórias do 1ºciclo.
A Princesa Baixinha
(Continuação da história)
Quando a princesinha regressou da sua longa viagem,
depois de ter derrotado o dragão, o bruxo que enfeitiçara os sacos de farinha
para a aldeia não ter o que comer e os condores que devoravam tudo o que
encontravam na aldeia, ela foi recebida por todos no castelo, como uma
vitoriosa. Afinal, ela era pequena mas uma grande lutadora, tanto ou mais que o
avô.
A família da princesa resolveu festejar em grande. Elaboraram
e mandaram convites para toda a aldeia, com a marcação da data e hora para um
jantar, seguido de um grande baile.
A aldeia ficou toda animada, mas com um pouco de
tristeza por se lembrarem de que tinham gozado com ela, por ser pequenina.
Começaram os preparativos, as senhoras com os vestidos
e os homens com os seus fatos. As costureiras não tinham mãos a medir, também
só eram duas, tinham que tirar medidas com a
fita métrica e a fila de senhoras era enorme. Mas a euforia da população
era tanta que não se importavam de ficar à espera para assim poderem escolher o
tecido, medir…
Conforme os vestidos eram acabados, as costureiras esticaram
uma corda de uma porta à outra para poderem pendurar os vestidos presos com molas. As pessoas ficaram radiantes.
O dia do baile chegou e a princesinha estava linda e brilhante.
Como não guardava mágoas do que antes lhe tinham dito, ela cumprimentava todos
e dançava feliz.
Quase no fim da festa o povo todo exclamou:
”Ah, grande princesa!”
Matilde Rodrigues Moreira e Ângela (irmã)
História da “Princesa Baixinha” recontada, em verso,
A GRANDE PRINCESA GUERREIRA
Era uma vez uma princesa baixinha
que foi visitar a avó com o seu pónei, ao palácio, de manhãzinha.
Ela era bonita mas pequena, por
isso é que lhe chamavam «a princesa baixinha».
A avó recomendou-lhe que tivesse muita
força e coragem para enfrentar os inimigos das outras aldeias.
A princesa baixinha foi a uma
aldeia que estava em guerra e salvou-a com o seu arco e flecha
que levava com ela. Uma pequena fita métrica de cento e cinquenta centímetros
chegava para medir a pequena princesa, mas não chegava para medir as grandes
ações que ela realizava.
Não
era preciso ter muita altura para conseguir convencer e agradar aos povos por
onde passava.
A princesa guerreira conseguia
fazer grandes ações para salvar as aldeias. Ela conseguiu convencer toda a
gente que, para ser uma princesa importante, não era necessário ser grande, mas
sim ser corajosa para lutar contra os inimigos.
As pessoas das aldeias ficaram
muito gratas e contentes com a princesa. Para elas, já não era pequena, mas sim
uma grande guerreira!
História recontada pelo
Gabriel Figueiredo, do 3º ano, e o seu
Pai, Décio Figueiredo.
30/01/2013
O Dragão
Era uma vez uma princesa que era muito pequena.
Toda a gente dizia que ela era muito pequenina e
faziam troça dela.
Um dia ela foi visitar a avó e perguntou:
- Por que é que as pessoas fazem troça de mim?
A avó
respondeu:
- Elas não sabem nada. O teu avô era baixinho e fez
coisas muito importantes!
Um dia, a princesa foi dar uma volta pela montanha.
Levou na mochila um arco, uma flecha, uma moeda de ouro, um pente e um espelho.
Na montanha a princesa encontrou um dragão. Ela quando
o viu pegou na flecha e acertou em cheio na barriga dele. Ele começou a gritar
com dores. A flecha era pequena e a princesa disse que a dor dele também era
pequena.
O dragão fugiu a correr e prometeu à princesa que não
voltava a maltratar os amigos dela.
Os habitantes da aldeia ficaram muito contentes e
agradeceram com muito amor e carinho à princesa. E nunca mais fizeram troça
dela.
Francisco José Dias Santos, (1ºano)
(História recontada com
ajuda da mãe, Ana Paula)
A
Princesa Baixinha
Catarina era princesa
E vivia num castelo
Era muito baixinha
E tinha o cabelo amarelo
Apesar de ser princesa
Alguns dela troçavam
Só seus pais e sua avó
É que muito a amavam
Mas um dia a sua avó
Disse-lhe com muito amor
“Não interessa ser baixinha,
Cada um tem seu valor”
Partiu por bosques e montanhas
Três desertos atravessou
Viveu mil aventuras
Até um dragão assustou
Alimentou uma aldeia
Afugentou um condor
Salvou muitas pessoas
Livrando-as da sua dor
Não é preciso ser alta
Para ser assim valente
Catarina foi corajosa
E voltou muito contente
Foi recebida com alegria
E chamada “Grande Princesa”
Apesar de ser baixinha
É valente com certeza!
pelo
Diogo Ferreira, do 3°ano,
e seu pai, Paulo Ferreira.
PARABÉNS a todos os leitores-escritores! A Biblioteca Escolar aguarda por mais histórias inspiradas.
Que a imaginação não falte aos nossos VIAJANTES DA LEITURA!...
E, já agora, também gostávamos de ver belas ilustrações, feitas pela mão dos mais pequenos, que podem ter um dedinho dos mais crescidos...
Isabel Carvalho,
professora bibliotecária
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