Com espírito de solidariedade e simpatia voltei, de novo!
E perdoem-me a minha ausência!
Agora, tenho mesmo de falar do que se passa lá fora.
Um discreto vento frio começa a soprar… Estamos no Outono. Acho que é e sempre foi a minha estação preferida. As primeiras chuvas, as vindimas, o frio que não é suficiente ainda para grandes agasalhos mas já convida a umas camisolinhas quentes e fofas. As folhas, os recomeços. A contagem decrescente para os magustos, para o Natal e o cheiro a terra molhada.
As folhas talvez percebam que a sua missão está encerrada e, pouco tempo, lhes resta de vida.
A árvore da qual todas nasceram começa a recolher a sua seiva, e o pedúnculo que prende cada uma delas ao galho torna-se aos poucos mais ressequido, idoso e quebradiço. É o momento delas darem o seu derradeiro lance. Como se regidas por um misterioso maestro, todas as folhas, quase ao mesmo tempo e numa mágica sinfonia, despem-se do verde comum a todas elas e tomam emprestadas as cores do sol… Disputando entre si numa maravilhosa competição de beleza, umas vestem um amarelo radiante, outras um laranja incomparável, outras tingem-se ainda de um vermelho mais vivo que o sangue. Mesmo depois de terem sido arrancadas impiedosamente dos galhos, pelo vento, e atiradas ao chão, elas continuam por mais algum tempo a exibir as suas cores fascinantes, num encantador mosaico que cobre o solo. E como eu adoro o Outono! E como eu adoro a sua paleta de cores!
E com a sua vinda novas metas e objectivos chegam também. Para muitas crianças e jovens é o regresso às aulas. Recomeçaram e é todo um ciclo estruturado em volta dos horários, dos toques, das salas, das disciplinas, do material novo, dos telemóveis, dos professores e dos alunos. Trata-se de mais uma rotina e para quem tem oportunidade de observar, as aldeias da freguesia também mudam com o recomeço das aulas. Ganham mais movimento e aconchegam-se nos sorrisos abertos e francos das suas crianças que correm desenfreadas e loucas para não chegarem atrasadas aos seus destinos. E lembro-te que a catequese e o escutismo esperam por Ti!
E estamos na quadra dedicada aos nossos. Falo daqueles que já partiram. É penoso conformarmo-nos com o desaparecimento de quem fez parte do nosso campo de memórias, contactos e referências. Haverá sempre uma fala que se esvazia, que deixa de responder. Um lugar vago. Mas a saudade por mais que doa constitui sempre uma esperança para a necessidade de se viver. Sabemos que não nos resta outra alternativa.
E já falei demais! Até um dia destes! Até lá o teu blog continua a transitar pela vida e pelos caminhos do relacionamento humano, em busca incessante de Cristo, valores, sorrisos, abraços,… à procura de sonhos e de os realizar.
Fica comigo e partilha a natureza em tempo de Outono!
Com o habitual afecto, o teu blog.
E perdoem-me a minha ausência!
Agora, tenho mesmo de falar do que se passa lá fora.
Um discreto vento frio começa a soprar… Estamos no Outono. Acho que é e sempre foi a minha estação preferida. As primeiras chuvas, as vindimas, o frio que não é suficiente ainda para grandes agasalhos mas já convida a umas camisolinhas quentes e fofas. As folhas, os recomeços. A contagem decrescente para os magustos, para o Natal e o cheiro a terra molhada.
As folhas talvez percebam que a sua missão está encerrada e, pouco tempo, lhes resta de vida.
A árvore da qual todas nasceram começa a recolher a sua seiva, e o pedúnculo que prende cada uma delas ao galho torna-se aos poucos mais ressequido, idoso e quebradiço. É o momento delas darem o seu derradeiro lance. Como se regidas por um misterioso maestro, todas as folhas, quase ao mesmo tempo e numa mágica sinfonia, despem-se do verde comum a todas elas e tomam emprestadas as cores do sol… Disputando entre si numa maravilhosa competição de beleza, umas vestem um amarelo radiante, outras um laranja incomparável, outras tingem-se ainda de um vermelho mais vivo que o sangue. Mesmo depois de terem sido arrancadas impiedosamente dos galhos, pelo vento, e atiradas ao chão, elas continuam por mais algum tempo a exibir as suas cores fascinantes, num encantador mosaico que cobre o solo. E como eu adoro o Outono! E como eu adoro a sua paleta de cores!
E com a sua vinda novas metas e objectivos chegam também. Para muitas crianças e jovens é o regresso às aulas. Recomeçaram e é todo um ciclo estruturado em volta dos horários, dos toques, das salas, das disciplinas, do material novo, dos telemóveis, dos professores e dos alunos. Trata-se de mais uma rotina e para quem tem oportunidade de observar, as aldeias da freguesia também mudam com o recomeço das aulas. Ganham mais movimento e aconchegam-se nos sorrisos abertos e francos das suas crianças que correm desenfreadas e loucas para não chegarem atrasadas aos seus destinos. E lembro-te que a catequese e o escutismo esperam por Ti!
E estamos na quadra dedicada aos nossos. Falo daqueles que já partiram. É penoso conformarmo-nos com o desaparecimento de quem fez parte do nosso campo de memórias, contactos e referências. Haverá sempre uma fala que se esvazia, que deixa de responder. Um lugar vago. Mas a saudade por mais que doa constitui sempre uma esperança para a necessidade de se viver. Sabemos que não nos resta outra alternativa.
E já falei demais! Até um dia destes! Até lá o teu blog continua a transitar pela vida e pelos caminhos do relacionamento humano, em busca incessante de Cristo, valores, sorrisos, abraços,… à procura de sonhos e de os realizar.
Fica comigo e partilha a natureza em tempo de Outono!
Com o habitual afecto, o teu blog.
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