PAI é uma figura de referência. Seja pela sua presença, seja pela ausência. A figura do pai marca-nos indelevelmente e muito do que somos constrói-se na relação que temos com ele. Em consonância ou em oposição, em harmonia ou em conflito, é um pilar fundamental no nosso «eu» - muito do que fomos em crianças e do que somos em adultos tem a marca «do pai». A marca dos genes, claro, mas também a marca da personalidade, dos hábitos, dos valores, das memórias. A marca do que com ele fizemos e também do que não fizemos. Mesmo quando é uma figura ausente na nossa vida, essa ausência tem um tremendo peso e uma influência tão vital como teria a sua presença. É uma das relações familiares mais fortes e mais difíceis de gerir. (...)Porque ser pai é uma descoberta, é uma construção, é um fascínio, é a experiência de toda uma vida. Não há livros, cursos, seminários, regras, padrões que ensinem o que é ser pai. É um caminho que se faz todos os dias, lado a lado, frente a frente, de costas voltadas...
(Destaque tirado da Revista Noticias Magazine de 15 de Março 2009.)
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