A Mala das Histórias do 2º ciclo também fez grandes viagens pelas turmas do 5ºF e 6ºF.
E foram mesmo grandes!... Chegaram à Ilha do Paraíso!
Este é o título da obra escrita por Maria do
Rosário Pedreira, «A Ilha do Paraíso», e com o livro viajaram também dois objetos: uma chave e uma concha.
Vejamos as aventuras que a Vitória e o Marco do 5ºF, e a Tatiana e a Fernanda do 6ºF , em conjunto com os seus familiares, nos trouxeram, no regresso da viagem que a Mala fez pelas suas casas...
Continuação da história: «A ILHA DO PARAÍSO»
O Luís nem
acreditava que ia conseguir viajar com os seus animais todos. E, finalmente,
quando chegou ao seu destino, as Caraíbas, encontrou a família de animais que ele sempre quisera
ter: havia varias espécies, como hamsteres, gatos, cachorros, periquitos
e, por fim, o seu cágado. Ele e os pais aproveitaram para dar uma volta por ali
para ficarem a conhecer melhor as Caraíbas.
Ao passarem junto
ao mar, encontraram uma concha pequena, mas tão bela como nunca
tinham visto. Era impressionante ver o sol refletir na concha!
- Como ela brilha!
- disse o Luís aos pais, muito contente. Decidiu pegar nela e ao levantá-la
reparou que havia uma chave por baixo
dela.
- Mãe, será que
esta chave é de alguma arca de tesouro? - perguntou o Luís.
- Não sei -
respondeu a Mãe, muito curiosa.
Entretanto o Luís
guardou a chave com ele, levando-a para casa. No dia seguinte, ao acordar,
lembrou-se da chave e correu logo para o quarto dos pais.
- Mãe, pai, vamos
à procura da arca do tesouro? - propôs ele muito contente.
- Claro, filho,
mas antes… muitos parabéns!
O Luís já nem se lembrava do seu aniversário, mas
disfarçando disse:
- Obrigado, mãe e pai, mas vamos à procura do
tesouro ou não? – insistiu.
- Claro, vamos! - concordou o pai.
Então eles andaram às voltas pela ilha, até que por
fim encontraram o tesouro.
E o que tinha o tesouro? Imensos livros de histórias
de animais. O Luís ficou muito feliz com o que encontrou e, depois de ter lido
um bocadinho de cada livro, o menino disse aos país que tinha sido o melhor
presente que podia ter recebido.
Regressaram a
sua casa todos felizes, principalmente os pais, pois o tesouro, a chave e até
ir dar com o sítio do tesouro, não tinha sido fácil isto tudo na cabeça do
Luís. Mas para os pais tudo fora fácil, porque nada teria acontecido sem sua
ajuda…
Eu e o meu amigo (uma nova história)
O Luís era o melhor amigo que uma criança
podia ter. Era divertido e gostava de aventuras.
Um dia disse–me:
- Marco, vamos ser detetives só por um dia?
- Claro que sim – respondi eu.
Se o dissemos, melhor o fizemos. Fomos para a
praia, com o mar calmo e as águas da cor do céu.
Quando andávamos a passear, vimos um objeto
no chão. Era tão brilhante que não dava para olhar para lá durante três
segundos.
Então, eu exclamei:
- Uma concha!
- Sim - respondeu o Luís. Vamos pô-la no saco
e pode ser que encontremos um tesouro!
Depois de caminharmos muito, encontrámos uma
garrafa meia enterrada na areia e com algo lá dentro. Tudo parecia conjugar-se para
fazermos uma caça ao tesouro.
A garrafa só tinha um pergaminho e uma chave. No pergaminho dizia que havia um
tesouro no acampamento.
Fomos logo a correr. E quando chegámos vimos
uma enorme caixa. Quando a abrimos tinha montes e montes de brinquedos.
Então, resolvemos partilhar o tesouro com
todos os campistas.
Trabalho elaborado
por Marco António Gomes ( 5ºF) e a sua irmã, Andreia.
O
TESOURO DA ILHA DO PARAÍSO
Era uma vez um menino aventureiro chamado Luís. Ele estava a viajar na
sua arca, com seus fiéis amigos animais falantes.
Ao anoitecer começou uma grande tempestade, a arca balançava de um lado
para o outro. Entretanto, veio uma onda gigante e levou- a para uma
ilha.
Ao amanhecer a arca estava muito danificada, mas Luís verificou que
estavam todos bem. Então ele perguntou
ao seu periquito, Eduardo:
- Eduardo, quanto tempo levas para repará-la?
-Infelizmente levará algum tempo.
Então Luís e seus amigos trataram de construir um abrigo e procurar
alimentos. Saindo do abrigo, o cão Mário, tropeçou em algo estranho. Luís viu
que se tratava de uma grande chave de
ferro e guardou-a. Em seguida, a gata Maria encontrou uma caverna muito
misteriosa e chamou todos os outros.
- Depressa! Vejam! Uma caverna.
A malta reuniu-se e decidiram explorá-la. Na metade do caminho
encontraram um pequeno índio que exclamou:
- Cuidado! Esta caverna é perigosa, pois tem um tesouro escondido e é
protegido por um antigo guardião.
Luís agradeceu ao índio e
continuaram a caminhar. Depois de algum tempo, já cansados, avistaram uma
escada de pedras e no topo havia um grande baú. O espírito guardião
aproximou-se e disse-lhes:
-Apenas o escolhido com a chave encantada e de coração puro, poderá
abrir o baú.
Então Luís lembrou-se da chave que guardara e respirou fundo, ergueu- a,
colocou-a na fechadura e girou com toda a força. O baú abriu-se e dentro dele
havia uma concha mágica, que concedia
apenas quatro desejos.
Então Luís desejou que a arca fosse reparada. Num passe de mágica a
arca estava perfeita.
O segundo desejo foi que houvesse outra concha mágica dentro do baú, para
que outra pessoa pudesse achá-la. E assim foi feito.
O seu terceiro desejo foi que houvesse a paz mundial. E assim foi
feito.
O seu último desejo foi concedido aos seus amigos, então eles pediram
que todos os animais fossem bem tratados pelo homem.
Luís agradeceu à concha, fechou o baú, enterrou a chave e partiram para
casa. E assim viveram todos felizes para sempre.
Fernanda de Rezende Ferreira Campos (6º F), com o pai ,
Marco António, e a mãe, Ana Paula
O Tesouro da Clarinha
(História nova)
Era
uma vez uma menina chamada Clarinha.
Um
dia, foi a uma livraria e comprou um livro para o seu amigo Luís.
Quando foi para casa teve curiosidade e
começou a ler o livro. Numa das páginas encontrou uma chave muito grande que parecia dar para abrir a caixa de um
tesouro.
Seguidamente correu para o computador e foi
pesquisar onde é que estava esse tesouro. Então leu que estava numa «ilha do
paraíso».
Correu
a dizer aos pais e logo alugaram um barco e navegaram até à ilha.
Horas
mais tarde já tinham chegado e a Clarinha divertia –se com as conchas que
encontrava.
Por fim encontraram o tesouro a Clarinha foi
logo abri-lo, pois queria desesperadamente ver aquele tesouro.
Mas quando abriu a caixa onde ele se
encontrava ficou desiludida, porque o que lá estava eram só jóias. A Clarinha
não sabia o que era, pensava que aquilo não servia para nada, mas quando soube como
as jóias eram valiosas, quis logo levar o achado para casa.
Daí em diante, a Clarinha passou a comprar
mais livros e a ler.
O livro foi lido por:
Tatiana Mota Monteiro, 6º F
e irmão de 3 anos (
Simão Mota Monteiro)
A Biblioteca dá os PARABÉNS aos leitores-escritores, seus pais e irmãos, que aceitaram este desafio de ler e escrever a dois...
Pela equipa da Biblioteca,
Isabel Carvalho
(professora bibliotecária)
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