sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A 1ª viagem da Mala das Histórias no Jardim de Infância de Lamas


     «A Mala das Histórias» também viajou pelas duas salas do Jardim de Infância de Lamas e já chegaram à Biblioteca Escolar as primeiras histórias feitas pelos meninos, com a ajuda  da família, claro!
     Esta Mala levava o livro «Os ovos misteriosos» de Luísa Ducla Soares e dois objetos: uma bola de ping-pong  e um brinco
    A Biblioteca convida-vos a apreciar os trabalhos desta 1ª viagem. A história inspirou os mais pequeninos, mas os crescidos também entraram na rota da imaginação!  


Continuação da História “OS OVOS MISTERIOSOS”
Novo Capítulo:  “MISSÃO DE SALVAMENTO”, 

Depois do jantar, cada um foi dormir para o seu ninho. Na manhã seguinte, ao acordarem, aperceberam-se de que faltava a mãe galinha.
– Para onde terá ido? – perguntou o crocodilo. Ela não estava no seu ninho, nem andava a arranjar comida para a avestruz!
Um a um, todos ficaram preocupados e começaram a procurá-la.
– Mãe? Mãe, onde estás??!! – gritava o papagaio pelos ares.
A irmã serpente meteu-se em todos os buracos mas só encontrou um brinco, perdido no chão!!! A mãe galinha adorava aqueles brincos…!
A avestruz corria de um lado para o outro …e o pinto, de tão triste, já nem se mexia! Determinados a encontrar a mãe, os manos fizeram uma reunião e decidiram procurar na capoeira de onde tinha fugido.
– Será que a dona da mãe a encontrou??? Se calhar fechou-a na capoeira para ela pôr mais ovos???!!! – disse a serpente com ar de vidente!
E lá foram eles, devagar, devagarinho, para ninguém se assustar. E não é que tinham razão?? Lá estava a galinha dentro da capoeira, com a sua madrinha, em cima do poleiro!
Ela bem tentou escapar e a porta descolar, mas nem um bocadinho a fez desandar…. Foi então que, num instante, tudo ficou melhor pois viu à sua frente os seus filhos adorados! Todos diferentes, todos irmãos, todos em busca de uma solução!
- Vamos colocar uma bola no teu ninho, assim a dona vai pensar que já puseste o ovo! Quando ela o vier apanhar, dás-lhe uma bicada e pões-te a fugir! – disse o crocodilo! 
E assim foi… a galinha deu uma bicada na dona, que era muito gordinha de tão gulosa, e saiu a correr. À boleia da avestruz saíram dali a cem à hora e nunca mais ninguém os viu!
– Mas que grande aventura esta missão de salvamento!!!!!!! – disse o papagaio. E, num abraço apertadinho, todos riram de alegria e felizes viveram, todos juntos em família!
                                                                                   FIM….!
                                              Autores: Rodrigo Figueiredo Graça (Jardim de Inf.ª de Lamas)

 e Elisabete Vaz Figueiredo (Mãe)


Uma nova História com personagens d'«Os Ovos Misteriosos»

Era uma vez um menino que gostava muito de jogar à bola com os seus amigos.
Ele morava com os pais e tinha um pinto e um papagaio. Ele também gostava muito de brincar com eles.
Um dia, estava a chover e o menino perguntou à mãe se podia soltar o papagaio um bocadinho. A mãe disse que sim, mas pediu-lhe para ter cuidado. O menino descuidou-se e o papagaio, quando o pai abriu a porta para ir dar de comer ao pinto, fugiu.
O menino começou a chorar muito e pegou no guarda-chuva para ir ver se o papagaio estava ao pé do pinto.
Quando lá chegou, o papagaio não estava e o menino foi triste até casa. Quando chegou a casa, a mãe disse-lhe para não se preocupar.
No dia seguinte, de manhã cedinho, o papagaio estava ao pé da porta. Então ele foi avisar a sua mãe e esta ficou contente.
Então, o menino e os amigos foram jogar à bola.

                                      Matilde Ferreira dos Santos (Jardim de Infância de Lamas),
                                                  com a ajuda da irmã, Diana


«Os Ovos Misteriosos»
(continuação da história)

Um dia, a avestruz, num dos seus passeios à procura de comidinha (daqueles “petisquinhos” de que ela tanto gostava), de repente olhou para o chão e viu um objeto branco e redondinho. Sem demora, agarrou nele e correu a entregá-lo à mãe-galinha.
- “ Mãe, mãe, olha o que eu achei!”
A galinha, quando ouviu isto, pensou:
- “Lá vem a minha avestruzinha com mais um dos seus insólitos achados.”
Mas…ao aproximar-se viu que, afinal, não era um dos achados do costume, mas sim… um “ovo” (pensava ela!).
Como a galinha já estava tão acostumada a chocar ovos estranhos, melhor dizendo, ovos misteriosos, disse:
- “Mais um que vou ter de chocar!”
E lá foi ela para o ninho!
Enquanto isto, a avestruz lá continuava nos seus passeios à procura de mais petiscos.
Eis que um dia… encontrou uma menina. Não era uma menina qualquer! Era uma menina que sabia usar o coração! Onde punha o coração nascia… uma flor, um som mágico, uma borboleta, um sorriso…
Ao ver isto, a avestruz pediu-lhe se poderia ir visitar a sua mãe que estava no ninho a chocar um ovinho.
A menina foi. Qual não foi o seu espanto quando viu que em vez de um ovo era uma bola. Então a menina, voltando a usar o seu coração, transformou a bola em ovo.
E sabem o que saiu do ovo? Querem mesmo saber?
Não foi um papagaio, não! Não foi uma serpente, não! Não foi uma avestruz, não! Não foi um crocodilo, não! Não foi um pinto, não!
Querem mesmo saber o que saiu daquele ovo?
Foi uma linda galinha de água com um brinco de pérolas no bico!

História  inventada por : Sara Rodrigues (Jardim de Inf.ª de Lamas) e a mãe, Carla


CARTA  À GALINHA

                Lamas, 5 de fevereiro de 2013

            Olá, querida galinha:

Eu sou uma das leitoras do livro «Os ovos misteriosos», que é uma história que adorei ouvir.
            Mas, o motivo por que estou a escrever esta carta é para te fazer umas perguntas sobre as coisas que fizeste durante a história que eu ouvi.
            Uma delas é: como os teus filhotes eram todos diferentes, como conseguiste cuidar de todos eles?
            Tu resolveste fugir porque a tua dona te tirava os ovos todos os dias e ainda não tinhas filhos. Se fosse agora tinhas fugido?
            Dentro da carta envio também umas prendinhas para os teus filhotes e para ti: para os teus filhotes uma bola para jogarem e para ti um belo brinco. São apenas umas pequenas lembranças para se lembrarem de mim.
            Espero que possas responder a todas as minhas perguntas e fico à espera que me mandes uma carta com as respostas.
            Adeus!

                                                                          Da tua grande admiradora,
                                                                                                                          Letícia
P.S- Nunca te esqueças de mim.

Letícia Almeida Duarte (Jardim de Infância de Lamas),
 com a ajuda da sua irmã Cláudia



      A Biblioteca Escolar dá os PARABÉNS aos seus leitores mais pequeninos e aos familiares que  leram com eles e os ajudaram a construir tão belos e divertidos textos.
     A escritora da obra original (Luísa Ducla Soares) certamente ficaria orgulhosa de ter inspirado tais maravilhas...

     Quanto à resposta da mãe-galinha à carta da menina Letícia, aguardemos. Talvez em breve ela tenha uma surpresa...!

                                                                          Pela equipa da Biblioteca Escolar,
      a professora bibliotecária,
  
 Isabel Carvalho




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