segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O BONÉ AZUL DO SIMÃO

Tinha chegado mais um fim-de-semana. O Simão já estava pronto para ir ver os avós maternos a Eira-Queimada como faz todos os fins-de-semana. Estava ansioso pois ia passear com o avô Gil pelas herdades cheias de árvores de fruto. Como ele gostava de o fazer! Era tudo tão calmo, só se ouvia os passarinhos a chilrear e os seus passos lentos que apreciavam o colorido das folhas, umas já amareladas, e outras muito poucas ainda verdes.
Simão observava a paisagem quando reparou num castanheiro lá no fundinho, que tinha os ouriços já um pouco abertos. Pediu ao avô para ir até lá. Assim que lá chegou, correu até ao castanheiro e começou a apanhar as castanhas dos ouriços que já se encontravam no chão. Com as mãozinhas pequenas logo as encheu com meia dúzia de castanhas. Decidiu então tirar o pequeno boné azul que levava para assim poder levar mais castanhas. Disse ao avô que era para fazer surpresa aos pais. O avô Gil decidiu, também encher o velho chapéu preto que sempre usava para o proteger do frio. Como as castanhas eram grandes, logo encheram os chapéus e regressaram para casa. Simão ainda que cansado e com alguns picos na mão, ia todo satisfeito com o seu boné cheio.
Chegando a casa, logo correu para mostrar aos pais e à avó o que tinha apanhado. A avó e a mãe decidiram expulgar as castanhas para assim as puderem assar.
Ao jantar, ainda com o delicioso cheirinho que impregnava a cozinha, o Simão e a família deliciaram-se com as saborosas castanhas.
Trabalho elaborado pelo pequenito Simão (Pré-Escolar) e sua mãe Maria da Guia (Assistente Operacional).

ALUNOS NO QUADRO DE HONRA DA ESCOLA Ano Lectivo 2008/2009

O Quadro de Honra tem como objectivo divulgar junto da comunidade educativa, em cada ano lectivo, os(as) alunos(as) que obtiveram os melhores resultados a nível de classificações (alunos(as) com média de Nível 5) realçando com louvor a sua conduta, comportamento e aproveitamento.
Assim, no ano lectivo transacto, passaram a constar no Quadro de Honra, os(as) seguintes alunos(as):
6.ºA - Ana Cláudia Rodrigues
6.ºB - Andreia Gouveia
6.ºB - Daniel Simões
7.ºA - Sara Chaves
8.ºA - Filipa Moreira
8.ºA - Inês Baptista
9.ºA - Andreia Morgado
9.ºA - Micael Rodrigues
9.ºB - Ricardo Matos
Tudo isto para que fique registado que figuraram, com sucesso, mérito e distinção, na história de vida da Escola e na memória de todos nós!
Continuação de um bom caminho!...
PARABÉNS!...FELICIDADES!...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A MOLDURA DE OUTONO

Era um dia, de frio, chuva e muito vento e eu, uma folha tão delicada, puxada pelo vento, andei quilómetros e fui parar à terra dos sonhos.
Quando olhei para o lado vi outra folha muito só.
-Olá, uma folha tão bonita aqui tão triste?
-Queres brincar comigo? Aqui na terra dos sonhos podemos sonhar juntos.
A folhinha agradeceu, aceitou o convite e disse:
-Eu quero ser bailarina!
-Eu quero ser uma borboleta, adoro voar e pousar nas flores.
Depois de muito brincaram, apareceu uma menina que pegou nelas delicadamente, colocou-as na sua mochila e foi embora.
-Que escuro está aqui dentro! - Estou assustada!
-O que será que nos vai acontecer? Aqui dentro não podemos sonhar!
Quando a menina abriu a mochila fomos colocadas dentro de um diário perfumado e cheio de segredos.
Todos os dias a Ana, era assim que se chamava a menina, ia desfolhar e escrever os melhores momentos do dia.
Passaram-se anos e a Ana cresceu, casou-se e deixou de abrir o seu diário. Pensámos que estávamos esquecidas, sentíamo-nos tristes e pensávamos na Ana.
Numa manhã fria, Ana abriu o seu diário para recordar um pouco da sua vida e reparou em nós. Lembrou-se do seu tempo de criança porque ela acabara de ser mãe há pouco tempo.
Ela pegou em nós e colocou-nos numa linda moldura feita com folhas de Outono que ela mesma fizera, com a fotografia do filho, que pendurou na sua sala.
A partir daí foram dias maravilhosos, víamos tudo o que se passava à nossa volta: crianças a correr, brincar, dormir, chorar, parecia que fazíamos parte da família!
Não era um sonho, era realidade!
Trabalho realizado pela aluna Alexandra Fonseca (6.ºA) e sua mãe Rosa Reis.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dia Nacional da Cultura Científica - 24 de Novembro


No dia de aniversário de Rómulo de Carvalho a 24 de Novembro comemora-se também o Dia Nacional da Cultura Científica.


Curiosidades de NATAL

O Presépio: É um dos símbolos mais populares nos países católicos e reproduz o cenário onde Cristo nasceu, com as figuras do Menino Jesus, José, Maria, animais, pastores e os três reis magos. O primeiro presépio foi feito em 1223 por São Francisco de Assis, nas redondezas de Greccio, Itália. Conta-se que, ao passear por uma floresta, encontrou um estábulo abandonado. No dia seguinte, ele trouxe uma estátua de criança, colocando-a sobre a palha. Os animais que o acompanhavam ficaram em volta da estátua. As pessoas da região aproximaram-se para ver o que estava acontecendo e entoaram cânticos natalinos. Assim, São Francisco, vendo que as igrejas ficavam vazias na Noite de Natal, pediu ao Papa para fazer uma réplica de gruta nos templos. Depois da autorização, ele pediu a Giovanni Villita que criasse o primeiro presépio que se tem notícia.

A Árvore de Natal: O costume de montar árvores decoradas na época do Natal vem do século XVI e várias são as lendas que tentam explicar sua origem. A mais popular delas conta que São Vilfrido estava pregando aos pagãos que viviam na Europa Central e derrubou um carvalho que eles cultuavam como divindade. No mesmo instante, uma tempestade tomou conta do lugar e um raio atingiu o carvalho, destruindo-o completamente. Porém, ao seu lado, um pequeno pinheiro havia ficado intacto. São Vilfrido, então, aproveitou-se desse sinal para pregar na noite de Natal a vitória de Deus sobre os deuses pagãos.

A Data de Natal: É certo entre os estudiosos que 25 de Dezembro não seja a data verdadeira do nascimento de Jesus Cristo. Mas a Igreja Católica tomou este dia como símbolo a partir do século IV, mais precisamente em 324 do calendário de Philocalus. Ela foi incluída pela primeira vez a pedido do Papa Júlio I para cristianizar as festas pagãs conhecidas como Saturnália, que eram realizadas entre 17 e 24 de Dezembro, antecipando a festa do dia mais curto do ano e do Novo Sol.

(Curuiosidades tiradas da Internet)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O GATO


Como eu gostava de ser um gato! Correr, pular, saltar…
Um gato é bonito, fofo. Quem não gostava de um gatinho com o seu olhar terno e o seu ronronar carinhoso!
Que cor? Cinzento, preto, amarelo, liso com riscas…
Há muita escolha! Uma vez tive um gatinho que levei para casa quando fizemos troca de animais no 1º ciclo. Era cinzento com riscas pretas , era muito brincalhão. Quando veio para casa miava muito, estava triste por não estar ao pé da sua mãe. Passado uns dias, como era muito bem tratado e tinha colinho, habituou-se à nova casa. Tornou-se muito traquina e só queria brincar. Infelizmente morreu envenenado.
O gatinho chamava-se Pantufa e ia connosco para todo o lado. Fizemos um funeral muito bonito, mas ficámos muito tristes sem a sua companhia. Um dia arranjo outro.
Gatos pretos não gosto muito, os seus olhos verdes assustam. Diziam que são os gatos das bruxas, não sei se acredito, mas faz-me um bocado de confusão. Também se diz que matar um gato preto dá sete anos de azar… o melhor é não arriscar!
O melhor é optar por outra cor, há os persas… bom, qualquer gato é bonito, fofo e meiguinho, são uma óptima companhia, mas dão muito trabalho, apesar de serem muito limpinhos.
E depois ainda há a gata mais conhecida do mundo, com um laço cor-de-rosa e idolatrada por muitas crianças e adultos, que é a gata Hello Kitty de quem eu gosto muito…
Trabalho em equipa elaborado pela Ângela Rodrigues Moreira (5º A) e sua mãe Márcia Costa (Secretaria).

O OUTONO

Ping, ping, ping, o que será? Pensei: os meus vizinhos a jogar ténis? Vim à porta ver. Afinal era apenas chuva a cair! O Verão tinha acabado, adeus férias. Iria começar a nova estação, o Outono! Comecei a pensar em todas as coisas boas que o Outono tinha. O rever amigos e novos professores quando regressasse à escola. Pensei em todos os trabalhos, que só no Outono são realizados, a vindima e que boas que são as uvas...Pensei na colheita da maça, na apanha da castanha, ui...! Lembrei-me daquele dia em que fui ajudar o meu avô e me piquei naquele ouriço caído no chão... Pensei na colheita das avelãs e nozes que eu tanto gosto e em muito outros trabalhos ... Lembrei-me também que vou ter de ajudar a minha mãe a fazer o doce de abóbora, a marmelada e o doce de figo.Que bom...!
O chão irá ficar mais colorido, pois as folhas das árvores vão cair e ficar de várias cores: amarelas, verdes, castanhas e vermelhas.
E quando chegar o São Martinho, o magusto iremos fazer, que bom, será um dia de muita alegria.
Mas o Outono também tem coisas menos boas, as pobres árvores vão ficar despidas, pelo contrário nós teremos que vestir casacos e camisolas mais quentes para nos protegermos do frio que ele traz.
Os dias irão ficar mais curtos o que não me vai permitir brincar com o meu irmão na rua.
Já chega de pensamentos, vou voltar à realidade. Lá fora já chove, vou estudar um pouco para quando chegar à escola estar preparada para o novo ano.
Trabalho em equipa elaborado pela Ana Beatriz Ferreira (5.ºB) e sua mãe Donzília Rochinha.

O Fim das Férias

João olhava triste para as folhas caídas no chão. As férias tinham acabado. O Outono tinha chegado e com ele a despedida aos avós e às brincadeiras que ele tanto gostava de fazer no campo. Estava na hora da despedida. Os pais e a irmã Maria já estavam à espera para iniciarem a viagem que o levaria para longe. Os avós, cabisbaixos, tentavam disfarçar a sua tristeza. João apanhou uma folha e dirigiu-se para o carro.
Já de regresso a casa, o único consolo de João era que voltaria no Natal. Nessa altura já tudo estaria coberto de neve. Faria um boneco de neve com a ajuda da família toda, para o concurso que se realizava todos os anos, no Festival da Neve.
Olhando pela janela, via as folhas caídas no chão. Era um colorido de castanho, laranja e amarelo.
Pensou então no encontro com os colegas e o início das aulas. O encontro de novos colegas e professores. Agora os dias cheios de brincadeiras tinham acabado. Começava mais um ano lectivo e com ele a mudança de ciclo. Agora já estava no segundo ciclo, o quinto ano. Teria muitos professores. Será que iria gostar da nova mudança? Já faltava pouco para saber.
Tinha chegado a casa. João subiu ao seu quarto e guardou a folha que tinha trazido consigo. Colocou-a no seu livro preferido. Depois de algum tempo a olhar para o livro decidiu organizar a mochila. O cheiro dos novos materiais escolares e dos livros fez com que João se sentisse mais animado. Afinal amanhã era o grande dia, o primeiro dia de aulas.
Trabalho em equipa elaborado pelo João Lopes (5.ºAno) e sua mãe Isabel Moreira (Biblioteca).

O OURIÇO

Era uma vez um castanheiro que deixou cair um ouriço muito redondinho que lá dentro tinha duas castanhas muito redondinhas.
Certo dia, um menino que andava na rua a apanhar castanhas e ouriços para a sua colecção, ficou todo contente quando viu aquele ouriço tão redondinho e quis logo apanhá-lo.
Por baixo do ouriço estava uma bicha-cadela, que cada vez que o menino dava um passo para o apanhar a bicha-cadela começava a andar e assim fez por três vezes.
O menino deu um passo e a bicha-cadela andou, mas desta vez o menino correu muito rápido atrás do ouriço e conseguiu-o apanhar.
Mas, o ouriço tinha uns picos tão afiados que quando o menino pegou nele deixou-o logo cair.
Por sorte, caiu por cima de um caracol que começou a correr o mais depressa que pôde.
Mais uma vez, o menino foi a correr atrás do ouriço, mas não o conseguiu apanhar.
Nesse momento o despertador tocou, eram horas de levantar e ir para a escola.
O menino lembrou-se do sonho e achou-o muito divertido e prometeu que para a próxima vez que fosse apanhar ouriços levaria uma rede, não fosse alguma borboleta fugir com ele!
Trabalho em equipa realizado pela Ana Rita Ferreira (4.º Ano) e seu pai Amândio Santos.

A Aldeia do meu coração

Naquela manhã de Outono, o sol aparecia como que envergonhado por entre os ramos do castanheiro junto à casa da dona Leonor e do senhor Alberto, avós do João. Era nesta habitação singela, de pedra, com uma grande varanda virada para o nascente que João passava todas as suas férias escolares e muitos fins-de-semana.
Neste sítio, João era muito feliz: brincava com os cães, ajudava a avó a cuidar das galinhas, dos coelhos, dos patos e dos porcos e ainda corria muito pelos prados verdejantes a brincar ao esconde – esconde.
Certa manhã, João acordou muito cedo para ir com o avô apanhar a fartura de castanhas que o castanheiro deixava cair lá do alto. O chão estava repleto de castanhas e de ouriços semi-abertos, prontos a serem britados para se extrair este fruto grandioso de Outono. O frio não impedia a apanha das castanhas e João com o seu desembaraço enchia rapidamente o balde. O senhor Alberto era o maior produtor de castanhas da região, como tal, prometera ao João fazer um magusto para os seus amigos da aldeia.
Após a apanha da castanha, o João e o avô foram à caruma ao pinhal. À tarde, os amigos do João estavam todos reunidos no quintal a organizar este evento. As crianças radiantes estavam junto à fogueira para ouvirem as castanhas a fazerem Pum! Pum! Pum! Os adultos cuidavam do magusto para que este fruto delicioso não se queimasse.
No final, depois de barriguinha cheia e de muita brincadeira cada um retomou à sua casa. João todo enfarruscado tomou um banho quente e sentou-se perto da lareira para ouvir as belas histórias da sua avó.
No dia seguinte, a tristeza estava visível na cara de João porque tinha que regressar à cidade… Partiu para o seu lugar de acolhimento com a certeza que, brevemente, voltaria a este lugar fantástico para muitas outras aventuras.
Trabalho em equipa elaborado pelo João Miguel Garcia (3.º Ano) e sua mãe Sónia Ferreira (Secretaria).

terça-feira, 17 de novembro de 2009

FEIRA DO LIVRO - BIBLIOTECA - 11 a 18 de Dezembro

O sabor da leitura

Sinto o cheiro das flores
Sinto as emoções, as descrições…
É difícil explicar o que se sente
Só quem lê é que sabe o valor do livro…
Quando leio um livro
Parece-me uma pessoa
Daquelas com quem se pode contar sempre
Daquelas com quem se pode desabafar sempre.
Em todos os momentos em que estou só
Em todas as horas vagas
O livro é meu companheiro.
Ninguém gosta do que não conhece
E aprender a gostar
É o primeiro grande passo
Para a grande caminhada
.
Departamento de Línguas

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Concurso "A Melhor Mesa de São Martinho"






PARABÉNS a todos os alunos e seus respectivos responsáveis pela resposta ao desafio lançado pelo Departamento de Expressões na actividade inerente à decoração da "Melhor Mesa de São Martinho".
Foi, sem sombras para dúvidas, a melhor homenagem prestada ao São Martinho associada com os variadíssimos elementos do Outono e, com eufórica participação, envolvimento, garra, partilha, festa, organização, método, trabalho, criatividade/originalidade, cuidado, estética visual e, o mais importante, como dizia alguém, com o reflexo de uma grande e honesta intensidade de afectos.
Tudo isto justificou um regresso a casa, por parte de todos, mais feliz!
Os resultados estão à vista!...
PARABÉNS a todos! PARABÉNS ao 6.ºB que em conjunto com o Departamento ajudou a dinamizar a actividade! PARABÉNS aos pequeninos do Pré-Escolar que arrecadaram o prémio!
Com todo o afecto,
O Departamento de Expressões.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Bom São Martinho!...




Como é bela a liberdade!....

Há muitos anos, num país distante, vivia uma Princesa chamada Maria.
Maria era muito bonita e divertida e gostava muito de brincar com os seus amigos, até ter sido raptada pela bruxa Belisana.
Maria trabalhava agora horas a fio. Tinha saudades dos pais, dos amigos, da natureza e de brincar no palácio. E tinha fome, muita fome. Apenas comia nozes. Nozes que caiam de uma nogueira junto ao castelo. Quando ali estava, debaixo da nogueira, esquecia-se um pouco da sua triste sorte. Sentava-se numa pedra que ali existia e sonhava que um dia ainda sairia dali. Ouvia os pássaros que descansavam nos galhos das árvores e tentava perceber o que sentiriam se estivessem numa gaiola fechados. Agora sabia o que isso era.
Certa noite, estava deitada e não conseguia dormir, pois estava com fome. Decidiu então, ir até à nogueira, apanhar algumas nozes para comer. Quando se ia recolher, viu a bruxa Belisana a sair do Castelo. Ela nem queria acreditar… a bruxa tinha deixado o portão aberto. Assim que Maria saiu do Castelo desatou a correr e só parou quando avistou o Palácio.
A partir desse dia, tudo fez para que todos vivessem em liberdade.

Trabalho elaborado em equipa pela Maria João Figueiredo (2.º ano) e sua Mãe Sílvia (Secretaria).

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

“A Mala guarda… Livros… Objectos,… Segredos…”

A Mala simboliza sempre uma viagem…
Esta mala de livros que hoje chega a vossa casa guarda e transporta as histórias de livros e de alguns objectos.
Os objectos que seguem nesta mala são simplesmente “coisas”. Algumas cheias de sentido, outras não. O desafio que vos proponho é pegar num desses objectos e inventar com ele uma história. Mergulhe nesse objecto com a ajuda do seu filho.
Os livros que seguem são para desfrutar da maravilha que é a Leitura ...
A Equipa da Biblioteca aguarda as histórias e espera que com esta mala surjam momentos felizes e alegres na vossa casa.

Descrição do desafio: A mala de livros permanece em cada casa 3 dias. Ao 3º dia mandam-na de volta. Se pretender ficar com um dos livros mais tempo para usufruir do seu encanto apenas tem que colocar o título do livro, o seu nome e contacto e devolvê-lo depois de o ler na Biblioteca Escolar.

Boas Leituras! Bons momentos de escrita! Boas companhias!...

A experiência da Leitura

“O homem que se contenta em ser apenas ele mesmo e, portanto, ser menos, vive numa prisão. Meus próprios olhos não são suficientes para mim, verei por meio dos olhos de outros. A realidade, mesmo vista por meio dos olhos de muitos, não é suficiente. Verei o que outros inventaram. Até mesmo os olhos de toda a humanidade não são o bastante. Lamento que os animais não possam escrever livros. Ficaria contente em saber que face têm as coisas para os olhos de um rato ou de uma abelha. Ainda mais contente ficaria em perceber o mundo olfativo, impregnado com todas as informações e emoções que contém para um cão. A experiência literária cura a ferida da individualidade sem arruinar seu privilégio. Há emoções de massa que também curam a ferida, mas destroem o privilégio. Nelas, nossos seres isolados fundem-se entre si e afundamos de volta à subindividualidade. Mas, lendo a grande literatura, torno-me mil homens e ainda permaneço eu mesmo. Como o céu noturno no poema grego, vejo com uma miríade de olhos, mas ainda assim sou eu quem vê.”
C. S. Lewis

A Arte de viajar com o Livro...


terça-feira, 3 de novembro de 2009

REGULAMENTO DO CONCURSO DE MESAS DE SÃO MARTINHO

A turma do 6ºB desta escola irá dinamizar o “Concurso de Decoração de Mesas de São Martinho” a realizar no próximo dia 12 de Novembro. O projecto será de todos, por isso, pedimos a vossa colaboração. O concurso obedecerá ao seguinte regulamento:
1º-Participação de todos os alunos do Agrupamento supervisionado pelo respectivo responsável da turma.
2º-A actividade decorrerá no refeitório da Escola Sede.
3º-Os materiais a utilizar terão de estar relacionados com os temas São Martinho/Outono.
4º-Poder-se-ão utilizar, de preferência, materiais naturais e/ou reciclados.
5º-A decoração das mesas implicará o trabalho dos alunos.
6º-Os Pais/Encarregados de Educação poder-se-ão envolver nesta actividade.
7º-Ganhará a mesa que reunir mais criatividade e originalidade.
8º-O prémio a atribuir será um só, de natureza colectiva.
9º-A turma do 6ºB deseja a criação de um ambiente de cooperação, partilha e alegria.
10º-Será um prazer organizar este evento com toda a comunidade educativa.
Com muito afecto, os alunos do 6ºB.

Lamas de Ferreira de Aves,3 de Novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cada página… um rosto de um arquivo de afectos!...

Os astrónomos escrevem com o sol,
As crianças com lápis de cor,
os cozinheiros com açafrão,
os ciclistas com a camisola,
os árbitros com um cartão,
(…)
e o teu blog com todas as palavras e afectos!...
(Adaptado)

Estou de volta!... Perdoem-me!

Com espírito de solidariedade e simpatia voltei, de novo!
E perdoem-me a minha ausência!
Agora, tenho mesmo de falar do que se passa lá fora.
Um discreto vento frio começa a soprar… Estamos no Outono. Acho que é e sempre foi a minha estação preferida. As primeiras chuvas, as vindimas, o frio que não é suficiente ainda para grandes agasalhos mas já convida a umas camisolinhas quentes e fofas. As folhas, os recomeços. A contagem decrescente para os magustos, para o Natal e o cheiro a terra molhada.
As folhas talvez percebam que a sua missão está encerrada e, pouco tempo, lhes resta de vida.
A árvore da qual todas nasceram começa a recolher a sua seiva, e o pedúnculo que prende cada uma delas ao galho torna-se aos poucos mais ressequido, idoso e quebradiço. É o momento delas darem o seu derradeiro lance. Como se regidas por um misterioso maestro, todas as folhas, quase ao mesmo tempo e numa mágica sinfonia, despem-se do verde comum a todas elas e tomam emprestadas as cores do sol… Disputando entre si numa maravilhosa competição de beleza, umas vestem um amarelo radiante, outras um laranja incomparável, outras tingem-se ainda de um vermelho mais vivo que o sangue. Mesmo depois de terem sido arrancadas impiedosamente dos galhos, pelo vento, e atiradas ao chão, elas continuam por mais algum tempo a exibir as suas cores fascinantes, num encantador mosaico que cobre o solo. E como eu adoro o Outono! E como eu adoro a sua paleta de cores!

E com a sua vinda novas metas e objectivos chegam também. Para muitas crianças e jovens é o regresso às aulas. Recomeçaram e é todo um ciclo estruturado em volta dos horários, dos toques, das salas, das disciplinas, do material novo, dos telemóveis, dos professores e dos alunos. Trata-se de mais uma rotina e para quem tem oportunidade de observar, as aldeias da freguesia também mudam com o recomeço das aulas. Ganham mais movimento e aconchegam-se nos sorrisos abertos e francos das suas crianças que correm desenfreadas e loucas para não chegarem atrasadas aos seus destinos. E lembro-te que a catequese e o escutismo esperam por Ti!

E estamos na quadra dedicada aos nossos. Falo daqueles que já partiram. É penoso conformarmo-nos com o desaparecimento de quem fez parte do nosso campo de memórias, contactos e referências. Haverá sempre uma fala que se esvazia, que deixa de responder. Um lugar vago. Mas a saudade por mais que doa constitui sempre uma esperança para a necessidade de se viver. Sabemos que não nos resta outra alternativa.

E já falei demais! Até um dia destes! Até lá o teu blog continua a transitar pela vida e pelos caminhos do relacionamento humano, em busca incessante de Cristo, valores, sorrisos, abraços,… à procura de sonhos e de os realizar.
Fica comigo e partilha a natureza em tempo de Outono!

Com o habitual afecto, o teu blog.