quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Exames Nacionais de Língua Portuguesa e Matemática

Os Exames Nacionais de Língua Portuguesa e Matemática vão realizar-se no dias 19 e 22 de Junho, respectivamente, às 9 horas. Para mais informações sobre estes exames, clica aqui.
Provas de Aferição - Calendário

Já está disponível o calendário das provas de aferição deste ano:

Datas de realização das Provas de Aferição dos 4.º e 6.º anos de escolaridade
• Língua Portuguesa – 18 de Maio de 2009 – 10.00 horas
• Matemática – 20 de Maio de 2009 – 10.00 horas

Data da publicitação das pautas com os resultados obtidos pelos alunos
• 18 de Junho de 2009


E não te esqueças: na biblioteca estão à tua disposição inúmeros recursos que poderão ajudar a preparar estas provas.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mensagens premiadas do Concurso dos Afectos

Aqui vos deixamos, as mensagens premiadas relacionadas com o Concurso dos Afectos lançado pela Biblioteca da Escola. PARABÉNS aos seres apaixonados que tiveram a coragem de desvendar e desafiar os seus amores.

Olá Princesa da Minha Vida:

Como é o Dia dos Namorados, decidi fazer-te este pequeno texto, para te dizer o quanto és importante na minha vida e no meu coração. Este só bate, porque ama uma rapariga única, que és o sol da minha vida!Se eu te perdesse, era como se a minha vida perdesse todo o sentido, porque o meu coração é como um barco a velejar por entre o grande oceano…Tu és o que faz o meu romântico coração bater de emoção e carinho. Se eu te perdesse era como se o meu barco se afundasse no oceano e perdesse todo o rumo…

Adeus Princesa!!!
Do sempre teu Veríssimo
P.S: E quando não estiveres a fazer nada, pensa em ti, porque assim estaremos os dois a pensar na mesma pessoa.

Paixão

O que eu sinto por ti
Não consigo explicar
É um mar de emoções
Que não pode acabar.

Eu sinto calor, eu sinto paixão.
Será amor, ou perdição?
Não quero perder esta sensação.
De te sentir no meu coração.

O meu amor é infinito
Não há lugar para desilusão.
Quero ser a tua musa.
Tu és meu campeão!

Será verdade ou mentira
que o amor não se vê.
Eu vejo-o em ti
E não o previ!

O que se passa comigo?
Que sentimento é este?
Estou louca por ti
E não é só como amiga ...

Um beijo com uma grande paixão!...
Anónima

Declaração de Amor

Olá Amor:

O que eu sinto por ti é um fogo ardente, na fogueira do amor. Espero que passes este dia a meu lado e que todo o amor que nos une seja eterno.Vou deixar-te alguns poemas como prova do meu amor:

Quem me dera ser navio
Para contigo navegar
Nos braços do meu amor
Eu contigo hei-de casar.

Quando eu era pequenina
Contigo nadei.
Agora sou grande
Em ti me afoguei.

Coração apaixonado
Tão lindo o teu destino
Para ti tenho guardado
Todo este meu carinho.

Na serra te perdi
Na serra te preocupei
Quando te encontrei
Um beijo te dei.

Uma lágrima pelo rosto
Sempre corre.
Uma ferida no coração
Nem sempre morre!...

Um beijo enorme do teu eterno amor!
Tua amada do 8.º Ano

A Escola - Mensagem também premiada no Concurso dos Afectos

A escola é bonita
É bonita para aprender
Eu gosto da escola
Para eu muito mais saber.
João Lopes, 4ºano, Turma D

Um Brinquedo!... Outra mensagem premiada no Concurso dos Afectos

Cada brinquedo
tem um segredo
para desvendar...
Eu tenho um segredo
cujo segredo
é Amar!...
Maria Beatriz Frias, aluna do 4.º Ano, Turma D

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

CARTAS de AMOR de Grandes Homens. Para sussurrar ao ouvido.

“Querida Mulherzinha: … Peço-te que não estejas triste; que olhes pela saúde e tenhas cuidado com as aragens primaveris; não saias sozinha – de preferência não saias de todo; tenhas a certeza absoluta do meu amor; que a tua conduta seja cautelosa, não só para a tua honra e a minha, mas pelas aparências. Não te zangues por pedir isto. Devias amar-me ainda mais por dar valor à tua honra… Que coisas tens feito? Tenho uma curiosidade natural por todas estas coisas. (Wolfgang Amadeus Mozart, 1756-17919, para sua mulher Constanze Weber)

“Minha querida e amada Emma: Possa o deus das batalhas coroar os meus esforços com êxito! Em todo o caso tudo farei para que o meu nome seja sempre o mais querido para ti e nossa filha, a quem eu amo tanto como a minha própria vida; e como a minha última carta antes da batalha é para ti, espero em Deus que viva para a terminar depois dela.” (Lord Nelson, 1758-1805, para Lady Emma Hamilton, sua amante e mãe da sua filha)

“Anjo, acabo de saber que há correio todos os dias. Tem calma, ama-me – hoje – ontem. Que saudades em lágrimas por ti. Tu, a minha vida, meu tudo, até breve. Oh, ama-me sempre, nunca duvides do meu coração fidelíssimo. Do teu amado. (Ludwing Van Beethoven, 1770-1827, carta nunca enviada para a sua amada imortal, de identidade nunca determinada com toda a certeza)

“Deixei de vos amar e, pelo contrário odeio-vos. Sois horrenda, muito grosseira, muito estúpida, uma verdadeira Cinderela. Não me escreveis de todo, não amais o vosso marido. Conheceis o prazer que as vossas cartas lhe dão, e não lhe escreveis nem seis linhas, mesmo numa caligrafia descuidada. O que fazeis todo o dia, Madame? (…) Josephina, tem cuidado, uma destas noites as portas vão abrir-se e eu estarei aí. …. Escreve-me depressa quatro páginas, dizendo aquelas coisas ternas que enchem o meu coração de sentimento e prazer. Espero há muito estreitar-te nos meus braços e fazer chover sobre ti um milhão de beijos tão quentes como o equador.” (Napoleão Bonaparte , 1769-1821, para sua mulher Josephine)

“Oh, como gostaria de passar metade do dia ajoelhado aos teus pés, com a cabeça no teu regaço, sonhando belos sonhos, contando-te os meus pensamentos em langor, em enlevo, por vezes em silêncio, mas beijando o teu robe!... Ó minha bem amada Eva, luz dos meus dias, luz das minhas noites, minha esperança, minha adorada, minha inteiramente amada, minha única querida, quando te verei? (…) Um beijo, meu anjo da terra, um beijo saboreado lentamente, e boa noite! (Honoré de Balzac , 1799-1850, para a Condessa Ewelina Hanska, sua amante e mais tarde sua mulher)

“Minha gentil: Quem me dera ser uma ave: arrancaria uma pena às minhas asas e, voando ao céu, embebê-la-ia na tinta da aurora, naquela tinta vermelha com que os anjos escrevem cartinhas de namoro às estrelas… quem me dera escrever-te com uma pena assim, e com uma tinta igual – eu seria, pela primeira vez, anjo, e tu serias o que há muito és: estrela. (António Nobre, 1867-1900, a Cândida Ramos, de quem estava enamorado)

“Passaram seis anos desde que alcancei o meu maior êxito na vida ao conquistar-te. (…) és querida por mim todos os dias, ainda mais do que o último aniversário; és mais querida então mais do que um ano antes – tu és cada vez mais querida desde o primeiro aniversário, e não duvido que esta bela progressão continuará até ao fim. Olhemos para os futuros aniversários, com a idade e os cabelos grisalhos, sem medo e sem tristeza, confiando e acreditando que o amor que temos um pelo outro será suficiente para os tornar abençoados. (Mark Twain – Samuel Langhorne Clemens, 1835-1910, para Olívia Langdon, sua mulher)

“Minha querida Kitty: cheguei são e salvo, excepto pelo vazio do meu coração, que tu provocaste, como uma querida e encantadora desmazelada que és. (…) Estou sentado sozinho e solitário no meu quarto (dez da noite, depois do teatro) e daria um guinéu por uma carícia da tua mão.” (Laurence Sterne, 1713-1786, para Catheriine fourmantel, sua amante)

“Não vais acreditar na saudade que me possui. A razão principal é o meu amor e o facto de não me habituar a estarmos tão longe um do outro. (…) Os meus passos levam-me, verdade seja dita, ao teu quarto, mas não te encontrando aí, regresso de coração triste e desconsolado, qual amante rejeitado. Pensa tu o que tem sido a minha vida, quando só encontro o meu repouso na labuta, e o meu consolo no infortúnio e na angústia. Adeus.”(De Plínio, o Novo, 61 D.C. – 112 D.C, para Calpurnia, sua mulher)

“Minha adorada noiva: (…) São sempre difíceis de acabar as minhas cartas – porque não ouso escrever os finais como os sinto. J`ai peur de vous effaroucher. E depois da sua proud reserve assusta-me um pouco. E assim só digo que te adoro, meu querido amor.” (Eça de Queirós, 1845-1900, para Emília de Castro Pamplona, sua noiva e futura mulher)

“Meu querido Bebezinho: Não te admires de certo laconismo nas minhas cartas. As cartas são para as pessoas a quem não interessa mais falar: para essas escrevo de boa vontade. A minha mãe, por exemplo, nunca escrevi de boa vontade, exactamente porque gosto muito dela. Quero que sintas isto, que saibas que eu sinto e penso assim a este respeito, para não me achares seco, frio, indiferente. Eu não o sou, meu Bebezinho, minha almofadinha cor-de-rosa para pregar beijos (que grande disparate!) Mando um meiguinho chinês. E adeus até amanhã, meu anjo. Um quarteirão de milhares de beijos do teu, sempre teu. Fernando. (Fernando Pessoa, 1888-1935, para Ofélia Queiroz)

Gostaste? Guardarei também um pequeno espaço para divulgação da tua Carta de Amor. Força!

Um Beijo. BE

sábado, 14 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Momentos... a esquecer!...

Tantas lágrimas eu chorei
Tantas lágrimas eu derramei
Meu coração está ferido
Gotas de sangue, ele quer deitar.

A dor é tanta!...
O sofrimento é maior!...
Meu coração manda-me lutar,
Pelo meu único e grande Amor!...

Já não tenho forças...

Desisto.

Sónia Raquel Gomes Fernandes, 9.ºA

OLHA-ME NOS OLHOS

Olha-me nos olhos e cativa-me
Olha-me nos olhos e namora-me
Olha-me de frente e diz-me que me amas
Olha-me de frente e diz-me que me não enganas.

Olha-me com cara de domingo
Daqueles domingos em que somos felizes
Olha-me com cara de quem me olha
Com cara de quem me ama de verdade.

Olha-me com olhos de amante
Que ama e não sabe o porquê
Olha-me com olhos de namorado
Que namora e sabe que não vê.

Olha-me nos olhos e cativa-me...

(Poema tirado da obra "Nas Asas do Poema" de Idina Carvalho.)
Fica prometida a visita da professora Idina Carvalho à nossa escola, no final do ano lectivo. Teremos então a oportunidade de a conhecer melhor como pessoa e como poetisa. Sabemos que da sua infãncia recorda os campos floridos da Primavera e que gosta do que é belo, independentemente do sítio onde esteja.

Luta pelo teu Amor!...

Graça, Andreia e Daniela (6.ºB)

O Beijo de Gustav Klimt (1862-1818)

Todas as Cartas de Amor... são Ridículas!...


Para comemorar o Dia de São Valentim que se avizinha nada melhor que um poema de amor de um dos heterónimos de Fernando Pessoa: Álvaro de Campos.
Fernando Pessoa começa dizendo que as cartas de amor são ridículas, só o facto de serem cartas de amor é ridículo, mas, no fundo, ridículo é quem nunca escreveu cartas de amor, quem nunca amou... ridiculamente.

Todas as cartas de amor
são Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.·
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Espero que tenhas gostado de ler este poema. Lanço-te três desafios:
O que é um heterónimo?
Como se chamava a amada de Fernando Pessoa?
Achas também que todas as Cartas de Amor são sempre rídículas?

Um afecto. BE

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


Comemora-se hoje o Dia Europeu da Internet Segura. Deixamos-te aqui uma apresentação que alerta para os principais perigos que corres quando estás on-line.
A nível Europeu irão decorrer actividades de divulgação de informação sobre como deveremos fazer uma navegação na Internet de uma forma segura, positiva e esclarecida. Eis alguns endereços úteis para alunos, pais e professores:
Em português:

Em inglês:

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009



Sugestão de leitura - A Origem das Espécies de Charles Darwin
Hoje sugerimos-te um livro sobre Charles Darwin, cujo bicentenário do nascimento se comemora este mês, no dia 12.
Charles Darwin foi, sem dúvida, um dos mais importantes pensadores de todos os tempos. E um dos livros que mais alterou o entendimento que as pessoas têm de si próprias foi precisamente o seu A Origem das Espécies. Publicado em 1859, (comemora-se este ano, em NOvembro, os 150 anos da sua publicação) causou sensação mal foi editado e nunca deixou de gerar controvérsia e perplexidade. A ideia de que os seres vivos evoluem gradualmente através de selecção natural chocou profundamente os leitores vitorianos, pondo em causa aquela que era, para muitos, no quadro da visão e da vivência religiosa da época, a inabalável crença na existência de um Criador.
Neste livro, Janet Browne, a principal biógrafa de Charles Darwin, mostra porque é que A Origem das Espécies pode ser considerado o maior livro de ciência alguma vez publicado. A autora descreve a génese das teorias de Darwin, explica a recepção inicial destas e analisa as razões por que permanecem actualmente tão controversas.
O seu livro constitui um relato apaixonante e fundamentado da obra que alterou para sempre o nosso conhecimento do que é ser-se humano.
Charles Darwin - recursos
Este ano será indiscutivelmente o ano de Charles Darwin: comemora-se simultaneamente o bicentenário do nascimento do grande naturalista inglês (12 de Fevereiro), e também os 150 anos da publicação do livro A Origem das Espécies (24 de Novembro). Para quem pretende saber mais sobre o tema, aqui fica um conjunto de recursos. A não perder também a a exposição «A Evolução de Darwin», na Fundação Calouste Gulbenkian.
Livros:
*Jonathan Weiner, O Bico do Tentilhão, Editoral Caminho.
*Charles Darwin, Autobiografia, Relógio D’Água Editores.
*Jonathan Howard, Darwin, D. Quixote.
*Vários autores, Evolução: História e Argumentos, Esfera do Caos Editores.
*Janet Browne, A Origem das Espécies de Darwin, Gradiva Publicações.
*Joaquim Carreira das Neves & Teresa Avelãs, Criação e Evolução + Darwin e *Evolução, Bertrand (no prelo)
*Teresa Avelar, Margarida Matos, Carla Rego, Quem Tem Medo de Charles Darwin? Relógio d’ Água
*Pascual Comín del Río, Darwin - Una Evolución Extraordinaria, Pearson (Ed. espanhola)
*Charles Darwin, Autobiografia, Relógio d’ Água
*Charles Darwin, Sobre a Selecção Natural, Coisas de Ler
*Luís Cugota, Chamo-me… Charles Darwin, Didáctica Editora
*Patrick Tort, Darwin e a Ciência da Evolução, Diversos (Ed. brasileira)
*Luca Novelli, Darwin e a Verdadeira História dos Dinossauros, Editora Gatafunho
*José Jorge Letria, Henriqueta, a tartaruga de Darwin, Texto Editores (com ilustrações de Afonso Cruz)

Em Linha
EM LÍNGUA PORTUGUESA:

Exposição “A Evolução de Darwin”: www.gulbenkian.pt/darwin/
Weblog “A Evolução de Darwin”:
http://a-evolucao-de-darwin.weblog.com.pt/
Darwin 2009 Ciência Viva:
http://www.darwin2009.pt/home/
Ano de Darwin:
http://www.ano-darwin-2009.org/
Exposição Darwin Brasil:
http://darwinbrasil.com.br
Tese doutoral (“
As espécies são mudáveis?) de Júlio Augusto Henriques, defendida em 1865 à Universidade de Coimbra: http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-B-76-2-1/UCFCTBt-B-76-2-1_item2/UCFCTBt-B-76-2-1_PDF/UCFCTBt-B-76-2-1_PDF_24-C-R0120/UCFCTBt-B-76-2-1_0000_capa-capa_t24-C-R0120.pdf

EM INGLÊS

Darwin on-line - Obras completas, com todos os textos e desenhos conhecidos:: http://darwin-online.org.uk/
Darwin Correspondence Project:
http://www.darwinproject.ac.uk/
Exposição Darwin Big Idea:
http://www.nhm.ac.uk/visit-us/whats-on/darwin/
O projecto HMS Beagle Project:
http://www.thebeagleproject.com
Darwin 200:
http://www.darwin200.org/
Darwin 2009 Anniversary Festival, Universidade de Cambridge:
http://www.darwin2009.cam.ac.uk/
Guardian:
http://www.guardian.co.uk/science/darwinbicentenary
About Darwin:
http://www.aboutdarwin.com/
Understanding evolution (University of California Museum of Paleontology):
http://evolution.berkeley.edu/
Darwin Today:
www.darwin.rcuk.ac.uk/
The Linnean Society of London:
http://www.linnean.org/


A Fundação Calouste Gulbenkian inaugura a 12 de Fevereiro, data do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, a exposição «A Evolução de Darwin», que celebra também os 15o anos da publicação do livro A Origem das Espécies, obra fundadora da teoria da evolução. A exposição dará a conhecer a teoria da evolução de Darwin - uma das mais importantes conquistas da história da Ciência - bem como as suas ligações à biologia e à medicina contemporâneas. Paralelamente a esta iniciativa, decorrerão actividades organizadas para todas as idades, um programa educativo destinado a alunos do ensino básico e secundário e ainda a discussão diária de temas sobre a evolução no blogue http://a-evolucao-de-darwin.weblog.com.pt/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Poemas de Amor
No âmbito da comemoração da semana dos afectos e do Dia dos Namorados, inciamos hoje a publicação de uma série de poemas de amor de poetas famosos.
Este é então o primeiro.

As Sete Penas do Amor Errante

Eu não sei se os teus olhos se gaivotas
mas era o mar e a Índia já perdida
as ilhas e o azul o longe e as rotas
minha vida em pedaços repartida.

Eu não sei se o teu rosto se um navio
mas era o Tejo a mágoa a brisa o cais
meu amor a partir-se à beira-rio
em uma nau chamada nunca mais.
Eu não sei se os teus dedos se as amarras
mas era algo que partia e que
ficava. Ou talvez cordas de guitarras
ó meu amor de embarque desembarque.
Eu não sei se era amor ou se loucura
mas era ainda o verbo descobrir
ó meu amor de risco e de aventura
não sei se Ceuta ou Alcácer Quibir.
Eu não sei se era perto se distante
mas era ainda o mar desconhecido
ou Camões a penar por Violante
as sete penas do amor proibido.
Eu não sei se ventura se castigo
mas era ainda o sangue e a memória
talvez o último cantar de amigo
amor de perdição amor de glória.
Eu não sei se teu corpo se meu chão
mas era ainda a terra e o mar. E em cada
teu gesto a grande peregrinação
das sete penas do amor lusíada.
Manuel Alegre, in “Atlântico”
Concurso dos Afectos

No âmbito da comemoração do Dia dos Namorados (14 de Fevereiro), convidamos-te a participar no Concurso dos Afectos, escrevendo uma mensagem, um poema ou uma carta que expresse o teu sentimento (Amor, Amizade, Carinho, Ternura, Admiração ou Afeição) por algo ou alguém: um amigo(a), namorado(a), o teu animal de estimação, a natureza, etc.
Entrega a tua participação ao professor de Língua Portuguesa. Haverá valiosos prémios para os cinco primeiros classificados. A data limite de participação é dia 6 de Fevereiro e os vencedores serão conhecidos no dia 11 de Fevereiro. As melhores mensagens, cartas ou poemas serão publicados neste blogue e “plantados” na Árvore dos Afectos.
Participa!!

CUPIDO - deus do Amor


Cupido, deus do amor na Mitologia Romana, era filho dos deuses Vénus e Marte. Andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psique, a deusa da alma.
Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Logo que nasceu, Júpiter (pai dos deuses), sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se dele. Para protegê-lo, a mãe escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens.
Cupido era geralmente representado como um menino alado que carregava um arco e uma aljava com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão nas suas vítimas. Outras vezes representavam-no vestido com uma armadura semelhante à que usava Marte (o deus da guerra), talvez para assim sugerir paralelos irónicos entre a guerra e o romance ou para simbolizar a invencibilidade do amor.
Embora fosse algumas vezes apresentado como insensível e descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. No pior dos casos, era considerado malicioso pelas combinações que fazia, situações em que agia orientado por Vénus.
Informação tirada da Net.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sugestão de Leitura: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá


Como sabes, comemora-se, no dia 14 de Fevereiro, "O dia dos Namorados". Nesse sentido, sugerimos-te a leitura do livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - uma história de amor, de Jorge Amado. Aqui fica um pequeno excerto para te aguçar o apetite:

Andorinha Sinhá, além de bela, era um pouco louca. Louquinha, fica-lhe melhor. Apesar de ainda frequentar a escola dos pássaros – onde o Papagaio ditava a cátedra de religião – tão jovem que os respeitáveis pais não a deixavam sair à noite sozinha com os seus admiradores, já era metida a independente, orgulhando-se de manter boas relações com toda a gente do parque. Amiga das flores e das árvores, dos patos e das galinhas, dos cães e das pedras, dos pombos e do lago. Com todos ela conversava, um arzinho suficiente, sem se dar conta das paixões que ia espalhando ao seu passar. Mesmo o Reverendo Papagaio, que fazia grande propaganda das próprias virtudes, considerado por todos um pouco eclesiástico devido ao tempo passado no seminário, mesmo ele a olhava, durante as aulas, com uns olhos entornados.
Dia dos Namorados

A BECRE do AVEFA também se quis associar à celebração do DIA DOS NAMORADOS.
Mas aqui não se vendem, nem se compram prendas. Aqui, DÃO-SE ideias...
Para começar, fica um "screensaver" (protecção de écrã) que transforma todas as horas do dia em "horas apaixonadas". Trata-se de um programa "freeware" (de livre utilização) e não é "pirataria informática".
Podes instalá-lo no teu computador ou oferecê-lo a alguém, para que todos os minutos te lembrem aquele(a) de quem gostas acima de todas as coisas.



Aplicação original em: Clock-Desktop

Ficam também algumas imagens que podes utilizar para enviar em mensagens (e-mail, cartas, postais, bilhetinhos secretos...) ao teu amor. Mas não te esqueças: o mais importantes são AS TUAS PALAVRAS... Não copies os sentimentos dos outros!

A pessoa de quem tu gostas, merece que lhe digas o que é teu, o que é sincero; de certeza que gosta é de ti, e não de uma colecção de postais que toda a gente tem.

Usa a tua criatividade !


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Descobre e corrige os intrusos!


Aqui está mais um lenço de namorados com uns erros divinais.
Faz um comentário sobre a arte dos Lenços dos Namorados. Observa este lenço, coloca os erros que descobriste e a respectiva correcção nesse mesmo espaço.
Até já!...
BE

O Amor paira no Ar!... Vem aí o Dia de São Valentim!...






Os "Lenços dos Namorados" também conhecidos como "Lenços de Pedidos" existem por todo o país, com maior incidência no Minho, Alentejo e Açores. É no Minho que surge a mais importante recuperação desta arte. Esta surge com o objectivo de divulgar a vertente do artesanato regional, no âmbito dos Lenços de Namorados, também designados lenços marcados, bordados ou de amor. A tradição dos Lenços de Namorados é significativa nas localidades de Viana do Castelo, Vila Verde, Telões, Guimarães e Aboim da Nóbrega, apresentando, todavia, características de bordado diferente particularmente evidenciados nos de ponto de cruz vermelho e os restantes mais recentes, destacam-se pela explosão de cores vivas.

O tema principal destas peças bordadas é, de uma forma clara, o Amor.

Na altura, era costume, ensinar às raparigas a arte de bordar. Este lenço era então confeccionado nas longas noites de serão, nos momentos livres do dia ou aquando do pastoreio do gado, pela rapariga apaixonada que ia transpondo para o lenço os sentimentos que lhe iam na alma. A rapariga usá-lo-ia ao domingo na trincha da saia ou na algibeira e mais tarde oferecê-lo-ia somente ao rapaz que amava como compromisso de amor. Este passaria a usá-lo ao pescoço ou no bolso do casaco do fato domingueiro.
Apesar de não se saber ao certo quando apareceram, é provável que a origem dos Lenços dos Namorados esteja nos lenços senhoris do século XVII ou XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo. Em forma de quadrado, de linho ou de algodão, o Lenço dos Namorados fazia parte do traje típico feminino, mas tinha outra função: a conquista do namorado.
Vila Verde (Minho) é conhecida pela grande qualidade do seu artesanato, nomeadamente pelos típicos Lenços dos Namorados, bordados pelas mulheres da região desde o século XVIII para oferecer a eventuais pretendentes, os quais tinham de os usar em público para mostrar que retribuíam o interesse.
Os lenços carregam, por isso, sentimentos amorosos revelados através de variados símbolos que representam a fidelidade, a dedicação e a amizade, entre outros. Os lenços, representam o sentimento da rapariga em relação ao rapaz, no qual ela escreve pequenos versos de amor, ou símbolos. Damos conta muitas vezes, de erros ortográficos nestes lenços, que denunciam a falta de instrução da época.
A fidelidade está presente na representação da pomba e do cão, enquanto a ligação amorosa é representada por um par de namorados ou uma chave que une os dois corações.
O acto do casamento está presente na representação de símbolos como a cruz, o vaso ou o candelabro, estando também bordadas quadras amorosas em todos os lenços. As raparigas aprendiam a arte de bordar e elaboravam os lenços com "todos os sentimentos que lhes iam na alma".
Sendo bordados normalmente a "ponto pé de flor", estes lenços eram muito trabalhosos e morosos, obrigando a "bordadeira" a ser muito paciente e cuidadosa na sua confecção. Com o passar dos tempos, foram-se adoptando outros tipos de pontos mais fáceis e rápidos de bordar. Com esta alteração a decoração inicial dos lenços modifica, as originais cores de preto e vermelho, vão dar origem a uma série de outras cores e outros motivos de decoração. Além de um símbolo do amor, os lenços começaram também a retratar acontecimentos importantes de época como a emigração para o Brasil, as vindimas e as críticas sociais.
Os Lenços dos Namorados são, sem dúvida alguma, talvez pelo seu carácter tremendamente popular e ingénuo, o que de mais puro e romântico existe no que toca ao Amor.
"É tam certo eu amarte
Como branco o lenço ser
Só deixarei de te amar
Quando o lenço a cor perder"

De que estás à espera!...
Pega na agulha e nas linhas e começa já a confeccionar o lencinho para ofereceres ao teu namorado ou amigo.
Feliz Dia de São Valentim!...
BE